segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cometa McNaught brilhou em Timor-Leste


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


O Cometa McNaught foi a maior surpresa nos últimos 40 anos na astronomia. Descoberto em 7 de Agosto de 2006, se transformou no mais brilhante cometa das última décadas. Até mesmo superando o brilho da última aparição do Cometa Halley. O cometa nos dias 13 e 14 de Janeiro de 2007 atingiu a magnitude aparente de -6.0 sendo vísivel na luz do dia.
O cometa pôde ser visto no céu em Janeiro de 2007 primeiramente no Hemisfério Norte e depois no Hemisfério Sul. Sobre sua rota e informações sobre a decadencia de seu brilho, ainda não existe informações exatas.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Zacarias da Costa ganha liderança do PSD


2008-12-08 06:51:40
Díli, 08 Dez (Lusa) - Zacarias Albano da Costa é o novo líder do Partido Social Democrata (PSD) timorense, após vencer a votação dos delegados ao congresso, domingo à noite, em Díli.
O actual titular da pasta dos Negócios Estrangeiros timorense recolheu o voto de 692 delegados ao congresso do PSD, contra 643 do outro candidato à liderança, Fernando Gusmão, líder da bancada parlamentar do partido.


Zacarias Albano da Costa sucede na presidência ao fundador do partido, Mário Viegas Carrascalão, ex-governador do território sob ocupação indonésia.
O novo presidente do PSD pretende, "em primeiro lugar, continuar a herança de Mário Viegas Carrascalão", conforme declarou à Agência Lusa quando anunciou a sua candidatura à liderança do partido.
Zacarias Albano da Costa quer também que o PSD "seja um partido com apoio das bases e não apenas constituído por um grupo que está na direcção nacional".
O PSD, que elegeu seis deputados ao Parlamento Nacional nas legislativas de 2007, integra a Aliança para Maioria Parlamentar (AMP), que reúne o Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), a Associação Social-democrata Timorense (ASDT) e o Partido Democrático (PD).
Zacarias Albano da Costa, após a vitória no congresso do PSD, deverá também ocupar a próxima presidência da AMP, que é rotativa.
Além de Zacarias Albano da Costa, o PSD tutela mais duas pastas no IV Governo Constitucional, a da Justiça, com Lúcia Lobato, e a da Economia e Desenvolvimento, com João Gonçalves.
PRM
Lusa/fim

Zacarias da Costa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Zacarias da Costa, ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste

Zacarias Albano da Costa (Remexio, Aileu, 16 de Janeiro de 1964 ) é um diplomata e dirigente político leste-timorense. Após as eleições legislativas de 2007, foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros[2] em 8 de Agosto de 2007[3].
Zacarias da Costa começou os seus estudos no Seminário de Dare. Em 1975, com a invasão indonésia, abandonou o país e refugiou-se em Portugal, completando os estudos secundários nos Açores. Licenciou-se em Humanísticas pela Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa, em Braga. Aqui foi presidente da Associação Académica entre 1988 e 1991.
Iniciou a sua actividade política como presidente do Comité Regional, em Lisboa, em 1992. Participou na reestruturação da União Democrática Timorense no exterior que culminou com o Congresso Extraordinário de Lisboa, em Dezembro de 1993, no qual foi um dos vice-presidentes eleitos. Participou activamente na chamada "Frente Diplomática", tendo servido durante vários anos como representante da Resistência Timorense na União Europeia, com base em Bruxelas (Bélgica). Após o referendo de 1999, no qual a população leste-timorense escolheu por esmagadora maioria a independência, veio a ser um dos fundadores do novo Partido Social Democrata.
Como vice-presidente da UDT, responsável pelas Relações Internacionais do partido, deu um novo impulso e uma nova dinâmica a este partido histórico timorense. Como elemento activo e preponderante na Comissão Coordenadora da Frente Diplomática (CCFD) foi mesmo, depois de José Ramos-Horta, um dos mais viajados representantes da Resistência Timorense no exterior. Representou Timor-Leste em vários fóruns internacionais, destacando-se as Assembleias-Gerais das Nações Unidas em Nova Iorque, Comités de Descolonização e Comissões e Sub-Comissões dos Direitos Humanos, em Genebra. Foi um grande defensor da causa timorense nos seminários regionais das Caraíbas sobre a descolonização, onde participou activamente em Trinidad e Tobago, Santa Lucia e Antígua e Barbuda e foi o primeiro timorense com um estatuto quasi-diplomático a representar Timor-Leste no Fórum dos ACP-União Europeia.
Como representante da Resistência em Bruxelas, dinamizou a causa timorense no coração da Europa através do trabalho directo com as instituições europeias, nomeadamente a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu, instituição que aprovou várias resoluções condenando sempre a Indonésia. No Parlamento Europeu foi uma voz incansável dos direitos do povo timorense, e secretariou o Inter-Grupo do Parlamento Europeu por Timor-Leste. Ainda em Bruxelas, conseguiu que a Câmara dos Deputados da Bélgica aprovasse a mais completa resolução sobre Timor-Leste passada por um parlamento nacional antes da Independência.
Participou, a convite do secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan em todos os três encontros intra-timorenses realizados na Áustria e destacou-se como um dos elementos da Comissão Política do Conselho Nacional da Resistência Timorense (CNRT), particularmente como o braço direito de Xanana Gusmão na realização do Congresso do CNRT, realizado em Agosto de 2000, em Díli, bem como um dos elementos preponderantes na definição da estratégia para a campanha presidencial de Xanana Gusmão, em 2001, na qual foi seu mandatário e na qual também sua esposa, Milena Pires, exerceu o cargo de directora de campanha de Xanana Gusmão.
Fundou em 20 de Maio de 2000 o Partido Social Democrata (PSD) timorense juntamente com o Eng. Mário Viegas Carrascalão e Leandro Isaac, tendo sido o primeiro secretário-geral deste partido até Junho de 2001. Foi igualmente o primeiro presidente do Congresso Nacional do PSD e actualmente exerce ainda o cargo de Presidente do Conselho Nacional deste mesmo partido.
É membro fundador de várias associações e ONGs em Timor-Leste, destacando-se vice-presidente da Cruz Vermelha de Timor-Leste, presidente da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Timor-Leste, director da ONG Fini Foun, fundador e conselheiro técnico da Federação de Aikido, secretário do Lions Clube de Timor-Leste e membro do Conselho de Curadores da Fundação Lifau.
Profissionalmente, foi consultor durante quatro anos no Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD ou ADB) e desempenhou, até Dezembro de 2006, o cargo de conselheiro da Agência Americana de Desenvolvimento (USAID) para o Sector Privado. Em 30 Junho de 2007 foi eleito deputado para o Parlamento Nacional de Timor-Leste, onde era presidente do Grupo Parlamentar do partido que o elegeu, o Partido Social Democrata (PSD). Logo depois, em Agosto do mesmo ano, foi empossado como ministro dos Negocios Estrangeiros do IV Governo Constitucional, cargo que ainda exerce.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Timor Air set to take to the skies


Lindsay Murdoch
November 27, 2008

EAST Timor today launches its first national airline, Timor Air, which plans initially to fly to Australia and Indonesia.
The airline's founder and major shareholder, Jeremias (Jerry) Desousa, a Timorese-born Australian businessman, said he planned to build the airline from one leased 94-seat Ambraer to owning four or five planes in five years.
"I intend to grow the airline cautiously," Mr Desousa said yesterday from Dili, where East Timor's president Jose Ramos Horta will launch the airline at a ceremony this afternoon.
Mr Desousa told The Age he had not established Timor Air to under-cut competitors' fares.
"We will be providing a fair and reasonable fare structure," he said.
The plane has 10 business class seats and 84 economy.
The Dili Government had accepted a free 10 per cent stake in the airline and was supporting its launch, Mr Desousa said.
Timor Air plans from February 2 to operate daily flights from Darwin to Dili to Denpasar, then back to Dili and Darwin in competition to Air North and Indonesia's Merpati. Air North will lose its monopoly on the Darwin-Dili route.
For years, passengers travelling the route have complained about Air North's high fares, no-frills service and frequent off-loading of luggage.
Several East Timor Government tourism officials have told The Age that the way Air North operated the route had hindered tourism.
Brisbane company SkyAirWorld will operate Timor Air's leased plane for the first 12 months, providing the pilots and crews.
Mr Desousa said that Timor Air would then purchase its own Ambraer, which SkyAirWorld would also operate.
He said that as the leased plane was registered in Australia to an Australian company, he did not expect regulatory difficulties flying to Australia. He was confident Indonesian approval to fly to Bali would be gained by February.
Timor Air will employ about 40 Timorese, including cabin crews trained in Brisbane.
The company wants code-share arrangements with airlines, including Qantas and Merpati.
Sydney-based Mr Desousa, who has a corporate facilities business, migrated to Australia in 1975, the year East Timor was invaded by Indonesia.
"This airline has been nine years in the making," he said. "I am proud to be going back to East Timor with the experience I gained in Australia to establish my country's first national airline."

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Decisão do Tribunal de Recurso sobre orçamento "labora em grave erro", acusa presidente do Parlamento

Díli, 17 Nov (Lusa) - O presidente do Parlamento Nacional de Timor-Leste acusou o Tribunal de Recurso (TR) de "laborar em grave erro" no acórdão sobre o Orçamento de Estado rectificativo para 2008, segundo um documento a que a Agência Lusa teve hoje acesso.
"Mais uma vez, o Alto Tribunal labora em grave erro, aplicando instrumentos jurídico-normativos que não existem no nosso ordenamento jurídico-constitucional, e ignorando aqueles que estão em vigor", acusa Fernando "La Sama" de Araújo.
O TR, em decisão de 27 de Outubro de 2008, considerou inconstitucional a lei de alteração orçamental de 05 de Agosto "na parte que aloca ao Fundo de Estabilização Económica a quantia de 240 milhões de dólares norte-americanos".
No mesmo acórdão, a que a Lusa teve hoje acesso, o TR declarou a ilegalidade da norma que "determina o montante das transferências do Fundo Petrolífero para 2008 em valor superior a 396,100,000 (trezentos e noventa e seis milhões e cem mil dólares norte-americanos)".
O acórdão do TR deu entrada no Parlamento quinta-feira ao final do dia mas ainda não foi publicado no jornal oficial da República.
O presidente do Parlamento respondeu ao acórdão com uma reclamação que deu hoje entrada no TR e em que pede "ser declarada a nulidade de todo o processuado".
Fernando "La Sama" de Araújo pede também que seja declarada "a nulidade do acórdão por manifesta contradição entre a decisão e os fundamentos que a determinam".
O acórdão do Tribunal de Recurso deu razão a dois dos quatro principais pontos que justificaram um pedido de fiscalização de constitucionalidade da lei de rectificação orçamental, apresentado no final de Julho por dezasseis deputados da oposição.
O secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, anunciou a decisão "favorável" do Tribunal de Recurso numa conferência de imprensa em Díli, sexta-feira, salientando que o acórdão não afecta os gastos efectuados até agora pelo Governo.
"É preciso ter cuidado para que o Governo não comece a inventar recibos com datas anteriores para contornar a decisão do Tribunal", disse Mari Alkatiri em declarações à Lusa.
"Toda a atenção está agora centrada nesse detalhe", acrescentou o líder da oposição.
"Se o fizerem é crime e terão de responder criminalmente. Se não for agora será quando houver mudança de Governo", avisou Mari Alkatiri.
O líder da Fretilin acrescentou ainda que a decisão do Tribunal coloca o Governo em crise porque "se tinha planos para gastar o dinheiro não o vai poder fazer e isso precipita uma decisão de realizar novas eleições".
No mesmo dia, o porta-voz do Governo e secretário de Estado do Conselho de Ministros, Hermenegildo "Agio" Pereira, afirmou em comunicado que, "enquanto a decisão não for publicada no Jornal da República, o Governo não tem conhecimento oficial do acórdão proferido pelo Tribunal de Recurso".
"Agio" Pereira sublinhou que a "normal actividade governativa está plenamente assegurada".
O Executivo, disse ainda o secretário de Estado, "tem agido sempre com base na lei e o TR decidiu que todos os actos praticados pelo Governo até à data têm sido legais".
PRM/JCS
Lusa/fim

Howard pushed me on E Timor referendum: Habibie

Posted Sun Nov 16, 2008
Former Indonesian president BJ Habibie says a letter from then-Australian prime minister John Howard pushed him into acting quickly on independence for East Timor.
In 1998 Mr Howard wrote a letter to Mr Habibie supporting a move towards East Timorese independence within a decade.

Mr Habibie has told ABC 1's The Howard Years that the letter pushed him into a snap decision which led to the independence referendum being held six months later.
"In this letter he suggests that I have to solve [East Timor] as how the French have solved their colonies in the Pacific New Caledonia - he suggests it," he said.
"That means prepare them for 10 years or whatever and then after that give them their independence.
"So as I read that I was upset."
Mr Howard has admitted that no one thought he would move that quickly.
"The direction in which he travelled was the same direction that was requested in the letter," he said.
"It's just that he went much further. He was 20 miles instead of five."
Mr Habibie would not agree to peacekeepers being deployed to East Timor before the referendum and describes the suggestion from Mr Howard as an "insult".
In August 1999 the East Timorese people voted for independence but pro-Indonesian militia killed hundreds of people not long after.
Eventually Mr Howard secured Mr Habibie's agreement to let a peacekeeping force into the country, but he had concerns there could be a clash with Indonesian troops.
"I had in the back of my mind they might have an encounter with the Indonesians, there might be a firefight right at the beginning, you could lose 20 or 30 troops in a clash, and it was tough," he said.
Then-foreign affairs minister Alexander Downer says the government arranged to have US troops on standby in case the conflict over East Timor's independence ended up in war with Australia.
"We had American forces that could've been deployed pretty quickly as well from the Pacific, so we did have contingency plans," he said.

Woodside flags LNG options for E Timor


Posted Fri Nov 14, 2008 9:00am AEDT
Woodside is considering either Darwin or a floating platform for an LNG plant. (AAP: Kerry Edwards/Pool/The West Australian)
The head of resources giant Woodside says there could be opportunities for East Timor to capitalise on gas developments in the Sunrise field if the company goes ahead with a floating gas processing plant.
Woodside is considering either Darwin or a floating platform for an LNG plant to process gas from the field between Australia and East Timor.
East Timor President Jose Ramos-Horta has intensified calls in recent weeks for a plant to be built in East Timor, despite Woodside ruling it out earlier this year.
Woodside chief executive Don Voelte says the company is now assessing the options.
"There isn't in my mind any reason why Timor Leste can't have a lot of participation, employment, training, food stuffs, helicopter ports etc, during the operation of the offshore facility," he said.
"But at this point we haven't even started negotiations."

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ignora-se ainda hoje quantos morreram em Santa Cruz - D. Ximenes Belo

13 de Novembro de 2008,
Aveiro, 13 Nov(Lusa) - D. Ximenes Belo, arcebispo resignatário de Díli e Prémio Nobel da Paz, disse quarta-feira que, 17 anos depois do massacre do cemitério de Santa Cruz, ainda está por fazer a contabilidade dos mortos.
Convidado para falar sobre o massacre de Santa Cruz na Biblioteca Municipal de Estarreja, D. Ximenes Belo, na época bispo de Díli, disse não se saber ao certo quantas pessoas morreram nos incidentes e relatou os momentos então vividos.
"Repito aqui o que já disse em Díli em 1991: é melhor perguntar aos indonésios porque foram eles que mataram e foram eles que recolheram os corpos. Até hoje, não sabemos exactamente quantos foram os mortos, os feridos e os desaparecidos, até porque nos meses seguintes os familiares não comunicavam que os filhos estavam desaparecidos com medo de represálias das autoridades indonésias", disse.
Para D. Xímenes Belo, o massacre de Santa Cruz foi decisivo para Timor-Leste conseguir a independência.
"Respeitando as famílias que perderam os seus filhos, podemos afirmar que as vidas dos jovens massacrados no dia 12 de Novembro de 1991 serviram de trampolim para a continuação da luta e independência de jure e de facto de Timor-Leste.
"Em memória desses jovens mártires timorenses, elevo a Deus as minhas humildes preces pelos vivos e pelos mortos e presto a minha homenagem aos que tombaram em Santa Cruz", evocou.
Na conversa com o público em Estarreja, D. Ximenes Belo deu conta de que, dias antes, foi grande a afluência de jovens às confissões, enchendo as igrejas, numa preparação espiritual para aquele acto heróico.
"Muitos jovens foram comungar. Dois ou três dias antes do massacre as igrejas estavam cheias de jovens e muitos foram-se confessar e ficamos admirados com tanta afluência. Viemos a saber mais tarde que tinham combinado entre si confessar-se porque já sabiam que iam morrer e mais valia estarem preparados para morrer defendendo a pátria, do que morrer em pecado mortal", relatou.
Revivendo o dia 12 de Novembro de 1991, D. Ximenes Belo admitiu que inicialmente fechou a porta aos jovens que vinham fugidos de Santa Cruz mas que, perante a suplica destes, lhes franqueou a porta.
"Vi chegar grupos de jovens em direcção à minha casa e ao princípio mandei fechar a porta mas eles gritavam que estavam feridos e a morrer. Mandei abrir a porta e eram 150 rapazes e raparigas que tinham vindo de Santa Cruz.
Eu próprio vi que outros jovens foram interceptados pelas tropas indonésias que já tinham cercado a minha casa e foram mortos e presos ali na estrada.
Os indonésios trataram de recolher imediatamente os corpos. Manuel Carrascalão viu-os a carregar 50 corpos", contou.
O arcebispo resignatário de Dilí explicou que depois se dirigiu ao cemitério e viu "um grande grupo de jovens, despidos da cinta para cima e com as mãos à cabeça, preparados para serem metidos nos camiões militares".
"Vim a saber depois que alguns foram atados de pernas para o ar e soqueados como se fossem sacos de boxe e alguns não resistiram", disse.
Na noite de 12 de Novembro, segundo D. Xímenes Belo, a cidade ficou sem luz e foram praticados mais assassínios no hospital: "Havia feridos graves que foram levados para a casa mortuária onde, com grandes pedregulhos lhes esmagavam a cabeça".
Nessa noite, um enfermeiro do hopital que era cunhado de um seminarista telefonou e deu conta de que já tinha lavado 70 corpos de jovens mortos.
No dia 14, em visita que fez ao hospital, verificou que as enfermarias estavam todas cheias de jovens e adolescentes, muitos estavam totalmente irreconhecíveis devido às torturas. Alguns deles eram os que se tinham acolhido na sua casa e conclui que muitos foram mortos porque regressou ao hospital no dia seguinte e o número tinha reduzido.
A Indonésia nomeou uma comissão de inquérito cujos resultados não foram credíveis e que apontou para um total de apenas 19 mortos e 90 feridos, concluindo que não era um massacre, mas um incidente.
Apesar da pressão internacional para que a comissão revelasse o número certo, corrigiu para 50 mortos e 90 feridos.
No processo de descolonização de Timor-Leste, segundo o Nobel da Paz, todos erraram: "Errou Portugal porque abandonou, errou a Indonésia porque invadiu e erraram os timorenses porque não se souberam unir", concluiu.
MSO
Lusa/Fim

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Partido de oposição ameaça sair do Parlamento timorense

10-11-2008
Lisboa, 10 nov (Lusa) - A Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin) ameaçou abandonar o Parlamento timorense até o final do ano, acusando os deputados da maioria parlamentar de cumplicidade com o governo local e de boicote às iniciativas da oposição."O Parlamento tornou-se um instrumento do governo, não dando oportunidade à oposição para questionar certos assuntos de interesse nacional, como aconteceu na discussão do Orçamento Geral do Estado deste ano", disse à Agência Lusa o presidente da Fretilin, Francisco Guterres Lu'Olo.Lu'Olo acusou os deputados da Aliança da Maioria Parlamentar (AMP), liderada pelo Congresso Nacional da Reconstrução de Timor Leste (CNRT), do premiê Xanana Gusmão, de "serem cúmplices do governo", o que tem impedido que o Parlamento exerça as suas funções de órgão legislativo e de fiscalização do executivo."Uma maioria pode suportar o governo, mas suportar o governo não é fazer leis contra a Constituição, não é tornar-se cúmplice de um governo que atua fora das leis. Se não corrigirem essas situações vamos abandonar o Parlamento", disse.A Fretilin, que venceu as eleições de 2007 sem maioria, detém 21 dos 65 assentos na Parlamento Nacional de Timor Leste e não reconhece a legitimidade do Executivo liderado por Xanana Gusmão."Se continuar assim, a decisão pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã, pode ser daqui a um mês, antes do fim deste ano", acrescentou, se recusando a adiantar uma data precisa.

Mobilização


A decisão foi tomada no sábado, durante uma reunião do comitê central da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), em que também ficou decidida a realização da "Marcha da Paz"."Vamos mobilizar as massas, os militantes da Fretilin para descerem algum dia", disse Lu'Olo, explicando que a data da passeata depende da conclusão do "reajustamento estrutural" das bases do partido.O mandato de cinco anos dos responsáveis eleitos para as estruturas locais terminou e a Fretilin está no meio do processo de eleição dos novos dirigentes em 13 distritos, 65 subdistritos e mais de 400 aldeias.Até agora, foram eleitos 40% dos dirigentes locais e, segundo o presidente da Fretilin, só quando ficar concluído todo o processo é que será definida a data da marcha.Segundo Lu'Olo, as decisões que saíram da reunião de sábado são a "resposta política" do partido à atual situação governamental."As coisas não estão a andar bem. O governo liderado por essa dita AMP não fez praticamente nada e o que se está a verificar é que há má governança, há corrupção, o conluio e o nepotismo pululam nesse governo. Por isso, tomamos esta decisão como uma resposta política", concluiu Lu'Olo.

sábado, 8 de novembro de 2008

President Jose Ramos Horta asked Obama, Lift Cuba Blockade

Dili, Nov 7 (Prensa Latina) In a message addressed to US President Elect Barack Obama Timor Leste President Jose Ramos Horta asked him to lift the blockade of Cuba.
In an official note published on Friday, Ramos-Horta said he expected a change in Washington's foreign policy and that the new administration should immediately lift the trade blockade and sanctions against Cuba.
The economic blockade of the most powerful nation against the small nation is immoral and politically senseless, affirmed Timor Leste's head of State.
He also emphasized that Obama's election means a change of direction in US history, a victory of liberty and justice that shows that the US society has left discrimination and exclusion in the past.
He also said that the president elect would have to face urgently the current financial crisis caused by the incompetence and irresponsibility of that country's executive leaders, and he would have to fight the increasing extreme poverty in emerging nations.
iom abo sus
PL-14

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ramos Horta felicitou Barack Obama

O Presidente de Timor-Leste, Ramos Horta, felicitou Barack Obama pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas e salientou a importância da acção da sua administração para uma futura resolução do conflito israelo-palestiniano.
Ramos Horta acredita que uma nova administração chefiada por Barack Obama possa resolver questões como a da Palestina, «que é a mais urgente e gritante do ponto de vista moral, em conjunto com a questão da Birmânia».
Para o Presidente de Timor-Leste, a prioridade de Barack Obama deve ser a actual crise financeira que afecta os Estados Unidos. «(A prioridade) deve ser pôr ordem no escândalo financeiro de Wall Street», sublinhou.
«É uma agenda enorme para um homem só, por isso todos nós devemos ter paciência e dar-lhe tempo», concluiu Ramos Horta.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Tumour boy takes first steps


Tuesday, 04 November 2008
East Timorese toddler Alex Gonzaga has taken his first steps in Wellington Hospital
after a life-saving operation to remove a massive tumour from his stomach.

The 14-month-old, holding his mother's hands and sporting tiny squeaky jandals, walked for the first time yesterday thanks to a 10-member medical team who volunteered their time and skills to remove the 3.3-kilogram benign tumour last month.
Alex and his mother, Elisa Da Conceicao, were flown to Wellington Hospital about three weeks ago for the operation. The Dominion Post revealed details of Alex's surgery, and since then his story has spread around the world. Shy, but smiling, Mrs De Conceicao said yesterday that her son's improvement since the operation was just wonderful. Before the operation Alex was restricted to moving and eating on all fours because of the size and weight of the tumour.
"He is completely different, more happy and mobile," she said through an interpreter.
She had been impressed by the doctors. Alex would not have received the same treatment in his homeland.
Alex's tumour was spotted by a doctor in East Timor and scanned on a visiting medical ship. Alex was transferred to the Rotary Oceania Medical Aid for Children (Romac) programme, which organises medical and surgical experts as well as immigration visas and interpreters.
Paediatric surgeon Brendon Bowkett, who led the surgical team, said it was great to see Alex smiling, playing with toys and getting around "like a normal kid". "His recovery has been dramatic and quick - faster than we expected," Mr Bowkett said.
Ward 19 team leader Trish Lee said it had been heart-warming watching Alex's progress. "It has been really great seeing him go from a quiet, almost immobile little boy to a happy, active, mischievous toddler taking his first steps," Mrs Lee said.
Alex and his mother were transferred to Ronald McDonald House yesterday while Rotary organises tickets for them to return home.
Once Alex is back in his village and reunited with his four siblings, the Alola Foundation will provide nutritional support for him during the remainder of his recuperation.

Embaixador dos EUA "optimista" sobre estabilidade e segurança de Timor

2008-11-03
O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Díli afirmou, em entrevista à Agência Lusa, estar "optimista" em relação à estabilidade de Timor-Leste.
Hans Klemm explicou que a situação de segurança tem melhorado e que os "sinais" mais importantes são os da continuação da estabilidade."Espero não estar a ser ingénuo, mas os sinais importantes indicam a continuação de uma boa situação de segurança, graças à eficácia do Governo", declarou o diplomata norte-americano, na entrevista à Lusa.Hans Klemm afirmou não ignorar os elementos de tensão, incluindo a troca de acusações entre Governo e oposição e o risco de conflitos potenciais decorrentes do regresso dos deslocados internos.Sobre a inflamação das declarações entre o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, o diplomata desvaloriza a tensão das últimas semanas, considerando que "faz parte do jogo democrático em qualquer país normal".O embaixador dos EUA salientou também que há várias indicações da melhoria da situação de segurança, incluindo o anúncio da retirada de cem efectivos australianos das Forças de Estabilização Internacionais (ISF), em Janeiro de 2009.Hans Klemm recordou que o alerta de segurança para os cidadãos dos EUA relativo a Timor-Leste, que vigorava desde a crise de 2006, foi levantado há um mês.O diplomata norte-americano, que teve um papel central na organização de um simpósio sobre o sector de segurança de Timor-Leste, em Setembro, realizado no Havai, elogiou a forma como a liderança timorense "estabeleceu um consenso do que deve ser a estratégia de segurança nacional".
Lusa

domingo, 2 de novembro de 2008

Grupos de artes marciais constroem a paz na Casa da Juventude

2008-11-02 *** Pedro Rosa Mendes, da Agência Lusa ***
Díli, 02 Nov (Lusa) - Os passos de Osório Léqui, Portágio e "Sakaw", líderes de grupos rivais de artes marciais em Timor-Leste, nunca se cruzam. Excepto para lutar.
Esta semana, porém, lançaram juntos uma batalha diferente, pela paz da juventude timorense.
"A guerra acabou", explicou na sexta-feira Osório Léqui, um dos líderes do grupo Colimau 2000, à Agência Lusa, em Díli.


Ao lado de Osório, em ambiente de velha camaradagem, estava Portágio, o presidente do grupo PSHT, e "Sakaw", nome de guerra do líder do grupo 7-7 no bairro de Audian, no coração de Díli.
Os três ex-inimigos juntaram-se a outros líderes de grupos rivais na abertura oficial da Uma Juventude ("Casa da Juventude" em tétum), uma organização não-governamental timorense com a ambição de reconciliar os jovens e transformá-los em agentes de paz.
Na entrada da Uma Juventude, marcando fisicamente o desconforto com uma reconciliação em que acabou de entrar, estava Nuno Soares, antigo líder do grupo Korka, associado à Fretilin e grande rival do PSHT, que foi difundido em Timor-Leste durante a ocupação indonésia.
Mais tarde apareceu Oan Kiak, ex-combatente que, explica Osório, "representa o grupo 20-20, que existiu apenas durante a crise de 2006 e que recebeu armas" das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL).
Osório, Portágio, "Sakaw", Nuno e Kiak são rostos de grupos cuja rivalidade produziu alguns dos incidentes mais graves durante e depois da crise de 2006.
"O que chamamos guerra foi uma crise civil que transbordou dos militares e implicou os grupos de artes marciais e os jovens, que aceitaram as consequências da divisão nos militares. Em termos de actividade e de conflito, podemos designar isso por uma guerra civil entre timorenses", afirma Osório Léqui.
"Agora, a situação é outra e as pessoas precisam de mudar a sua vida", acrescenta Osório nas traseiras da sede da Uma Juventude.
"Precisamos de fazer algo mais prático para a nossa vida do que lutar. O processo de violência no passado acumulou-se em nós para nos fazer trabalhar juntos com mais força de agora em diante", prossegue Osório Léqui com um sorriso.
Osório nota que "há duas histórias que têm sido desenvolvidas neste país" sobre a violência dos jovens.
"Talvez de fora olhem para nós e vejam apenas os delinquentes e os criminosos. Mas nós tentamos ver na direcção oposta: estes são os guardiões do futuro da juventude timorense. Não se pode apenas dizer que todos são culpados e que não há nenhuma esperança no seu futuro", afirma Osório.
"Nós somos as vítimas de um conflito pós-independência. Temos um grande potencial para ser manipulados politicamente", admite o líder do Colimau 2000, acrescentando que os relatos de aproveitamento político dos grupos de jovens, em 2006 e 2007, "são 75 por cento verdade".
Neste momento, no entanto, essa exploração dos grupos pelos partidos "parou por razões que têm a ver com ambos os lados". É preciso oferecer aos jovens motivos para não cederem às pressões e à instrumentalização, sublinha o líder do Colimau 2000.
Osório chama a atenção para o facto de "a maior parte dos peticionários" das Forças Armadas em 2006 ser membros do Colimau 2000, "tal como o próprio Gastão Salsinha", e ter sido essa a razão para seguirem a contestação do ex-tenente nas casernas.
"Há uma solidariedade de cada membro na organização", explica Osório.
"É preciso evitar chamar criminosos aos elementos dos gangues. Se dizem algo de mim não é dito apenas de um indivíduo mas de todo o grupo", explica Osório sobre o tipo de fidelidade que liga os membros de cada estrutura.
Osório explica também que grupos como o Colimau 2000, PSHT, 7-7 ou Korka são transversais à sociedade e que é arriscado catalogá-los como grupos de criminosos.
"Temos Colimau 2000 nas F-FDTL e na PNTL. É um pacote de pessoas colocadas em posições e localizações estratégicas e isto foi integrado na cultura timorense", diz.
"Tem que se identificar e distinguir as organizações culturais e desportivas das que são criminosas", declarou à Lusa o fundador da Uma Juventude, José Sousa-Santos, até há poucos meses assessor do Presidente da República, José Ramos-Horta.
"Simplesmente, não podemos dar-nos ao luxo de falhar desta vez", explica o ex-assessor presidencial para a juventude.
"Estes líderes representam cerca de 250 mil jovens timorenses. Vamos apoiá-los ou deixá-los voltar às ruas?", pergunta José Sousa-Santos.
"O próximo conflito é um bom emprego, uma boa vida. É esse o desafio para nós e para a sociedade", concorda Osório Léqui, sob o olhar de Portágio e de "Sakaw".
Lusa/fim

sábado, 1 de novembro de 2008

Remembering the quiet heroes

Andra Jackson
November 1, 2008

Jill Jolliffe knows that often in wars it is the heroes who are remembered while the suffering of ordinary people goes unnoted. But the Australian journalist, who has spent more than 25 years reporting on the East Timorese independence struggle, has found a way of ensuring that the memory of these silent sacrifices will be preserved.
In 1983, Jolliffe landed an international scoop when a confidential Indonesian military manual made its way into her hands. It had been seized by Fretilin guerilla fighters during a raid on Indonesian military barracks, and smuggled out of East Timor.
It was a counter-insurgency manual with a section of advice on conduct to be followed when administering torture, to avoid later identification. It included admonishments such as: "Do not take pictures of people when they are naked, and make sure nobody sees you," she recounts.
Jolliffe, a longtime East Timor watcher, was working as a freelance journalist in Portugal, having been evacuated by the International Red Cross from East Timor in December 1975 shortly before Indonesia invaded in response to East Timor's declaration of independence from Portugal.
The manual was considered so significant that The Age, one of the newspapers Jolliffe was freelancing for, agreed to pay her to go to London and help Amnesty International translate the instructions from Indonesian Bahasa. It was assessed by an American Indonesian expert, after which Amnesty issued a statement condemning Indonesia's use of torture.
Now, 25 years later (and six years after East Timor finally became a sovereign state in 2002), Darwin-based Jolliffe is following up that story, working with the victims of Indonesian Government-sanctioned torture. She has established the Dili-based Living Memory Project, recording the experiences of East Timor's forgotten casualties of its long war of independence — its prisoners.
On return visits to East Timor in 1999 and 2001, she met many of the ex-prisoners whose names were so familiar from her own reports on their ordeals. Some had been imprisoned in the 1970s, others after the 1991 Santa Cruz massacre in which Indonesian troops opened fire on pro-independence demonstrators in a cemetery.
The idea for the Living Memory Project took shape as she chatted with them. "One of the problems is that these people suffer from a lack of recognition, if nothing else," says Jolliffe, who speaks in measured terms. "Many suffer from broken bones and long-standing medical problems but psychologically also, they have felt very excluded from the independence process, and not recognised. They are mostly civilians, held by the Indonesians. One-third of them were women, some with children."
While many of the former independence fighters have been accorded hero status, she says, the abuse of countless civilian prisoners has gone unrecognised. "Some of these women have had children from rape and they are stigmatised in the community," Jolliffe says. They are even taunted as collaborators. The project aims to set the record straight and ensure "that people won't forget what happened, that their suffering would be remembered, and that it wouldn't be in vain".
Jolliffe suggested preserving their experiences on video, but unlike Steven Spielberg's Shoah Foundation's recordings with Holocaust victims, these are not "talking heads". Instead, the approach of the Living Memory Project — set up in 2005 — illustrates the testimony in a style closer to documentary.
Joao Da Costa is filmed outside the former prison, now a four-star hotel, where he was detained in the '70s. He tells of lying on the floor, handcuffed to a woman, both of them beaten and naked.
In compelling footage, he describes how he was burnt on the hands and face with clove cigarettes and how table legs would be placed on his toes, and four Indonesian interrogators would then lean on the chair. He recalls those beaten to death.
In Genoveva da Costa Martins' interview, the pain of loss is still evident as she describes how her husband, nationalist poet Francisco Borja da Costa, was thrown into the sea by the advancing Indonesian army in December 1975.
The project employs professional international freelance film-makers but plans to train locals. Sydney-sider Nicola Daley was chosen because "she had a soft touch and could film women in a sensitive way". An all-female crew is used for filming women survivors of torture, with an assistant on hand to offer counselling if needed.
The five-person project team, some of them ex-prisoners, work from a small overcrowded office in Dili on a shoestring budget. So far they have conducted 50 interviews and assembled an archive of 200 photographs, some taken clandestinely in prison. Backers include the New Zealand Government and the Northern Illinois University. Recently Melbourne's Moreland Community Health Service pledged money for follow-up medical help for ex-prisoners. Jolliffe hopes to raise sufficient funds for a full-time archive where the public can come in at any time to view the films, and where ex-prisoners can meet socially.
The project has also attracted some World Bank funding to stage exhibitions to help bridge the political and ethnic divisions that erupted between the eastern and western regions of East Timor in 2006 amid rising unemployment, and disaffection among the armed forces. Recently, a former prisoner from the western region of East Timor gave a talk to a youth group in East Timor. The World Bank wants similar encounters extended into schools as part of East Timor's healing process.
Meanwhile, the indefatigable Jolliffe has five books behind her and is in the midst of a PhD in creative writing at Flinders University. She is revising her fifth book, Cover-up, about the deaths of the five Australian journalists — the Balibo Five — killed by Indonesian troops two months before the December 1975 invasion. The update will include a report by Deputy NSW Coroner Dorelle Pinch recommending the indictment of General Yunus Yosfiah and Cristoforus da Silva for complicity in the killings.
JOLLIFFE has also enlarged the depiction of journalist Roger East, who died later, in keeping with his central role in a film version of her book, which stars Anthony La Paglia as East. The film script was written by David Williamson and Robert Connolly. It premiers at the Melbourne International Film Festival next July.
Jolliffe is also writing a book, Finding Santana, about her solo journey to the East Timorese mountains in 1994 to interview the East Timorese commander, Konis Santana. She travelled down the Indonesian archipelago by bus and boat to avoid the Indonesian authorities — another front-page story. She has received an Eric Dark Fellowship to stay at the Varuna writers centre, in the Blue Mountains of NSW, to work on it.
Reflecting on the four decades she has devoted to covering East Timor, she says: "I think there was a lot of unfinished business there from my first period as a novelist- journalist. My translator was executed on Dili wharf also (in 1975) and I haven't forgotten that.
"The story of East Timor is one that finds its way into people's psyches and it doesn't go way altogether."
Andra Jackson is a staff writer.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

When the President met his attacker

Lindsay Murdoch in Darwin October 31, 2008
EAST TIMOR'S President, Jose Ramos-Horta, has found the man who shot and almost killed him, instantly recognising him during a visit to Dili's Becora jail.
"I stared at him. He turned away, embarrassed and couldn't look me in the eye," Mr Ramos-Horta told the Herald yesterday. "I have been waiting for him to come forward and confess his crimes."
Mr Ramos-Horta said the man he identified as having shot him twice in the back in Dili on February 11 was not Marcelo Caetano, the rebel named as his attacker who was hunted in East Timor's mountains by hundreds of soldiers, including Australia's SAS commandos. "Marcelo Caetano was wrongly accused," Mr Ramos-Horta said. "I never said it was him. It was a media beat-up."
Mr Ramos-Horta realised the mistake in April, when Caetano, a member of the gang of the renegade soldier Alfredo Reinado, surrendered with other rebels. Rather than "deep anger" showing on the face of the President when he met Caetano, as one Australian newspaper reported, Mr Ramos-Horta said he was upset that a dreadful mistake had been made.
Mr Ramos-Horta said the man who shot him was one of Reinado's gang, among a group of 22 rebels held in Becora jail until East Timor's prosecutor-general completes an investigation into the attacks. "Those rumours and innuendo that it was an element of [East Timor's army] or somebody else who shot me are absolutely wrong," he said.
Mr Ramos-Horta, who survived the attack after emergency surgery in Darwin, said he had not asked the name of the man he identified as his attacker.
"I await the legal process," he said. "If or when the prosecutor wants me to come face to face with the man in an identification parade, I will do it."
Mr Ramos-Horta said he saw the man from less than 20 metres. "I looked at the intent in his eyes and at that precise moment I turned to run and he shot me twice in the back."
He was not worried the investigation into the attacks was not complete. East Timorese knew the basic facts about what happened and prosecutions would begin in February.
"What they know is that the President was shot by elements of Alfredo Reinado on February 11," Mr Ramos-Horta said. Reinado and one of his men were shot dead at Mr Ramos-Horta's house.
Mr Ramos-Horta was visiting Darwin yesterday, where, in an address to the Parliament, he urged the Northern Territory to develop close ties with East Timor.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ramos Horta attacks Woodside CEOs

October 30, 2008
East Timor President Jose Ramos Horta has used an address to the Northern Territory parliament to attack executives at Australia's second largest oil and gas producer, calling them "dogmatic and political".
East Timor is drawing up plans for a pipeline and petrochemicals plant to process oil and gas from the lucrative Greater Sunrise field.
Australian company Woodside Petroleum is on the other side of the high-stakes battle, wanting to build a 530-kilometre pipeline running south to Darwin.
It says laying a pipeline to East Timor would undercut profits and expose supplies to political upheaval.
But Mr Ramos Horta countered the claims during his address to NT parliament, saying East Timor was less than half the distance Darwin was from the field, estimated to contain $US90 billion ($A107.94 billion) in oil and gas.
East Timor also offered as much security and had more generous tax laws, he said.
"The pipeline should go where ... it is the shortest route and the cheapest.
"Timor Leste cannot and will not bow to pressures of the Woodside CEO millionaires."
Australia currently has about 1,000 peacekeeping forces stationed in the nation and Mr Ramos Horta thanked the government for its "steadfast" assistance.
He also acknowledged the role Darwin played in his recovery from an attempt on his life by rebel soldiers in February this year.
But, he said, the future of East Timor - which became South-East Asia's youngest democracy in 2002 - had to come first.
"Our sincere gratitude cannot be such that we surrender all to Darwin," he said.
In a pointed attack, Mr Ramos Horta called Woodside CEOs "dogmatic and political".
"We will not bow to unilateral decisions made by these CEOs that manage or mismanage multinationals," he said.
The president - who was officially welcomed to parliament with a tri-service military guard - implored Sunrise to explore "all options".
"Woodside seems to think it should be based on patriotic reasons, because Woodside is Australian it should come to Darwin.
"We view it more as a practical and multinational enterprise: it goes where independent, credible scientists recommend it should go...
"Woodside executives are the ones who seem to be dogmatic and political."
Mr Ramos Horta also reminded those present that the gas project would provide a rare opportunity for one of Asia's poorest and smallest countries.
"I love Australia, I feel very much part of it, the blood in my body is Australian, donated by young Australian soldiers," he said.
"But I love my country and people even more...
"You are rich and powerful, so I have to side with my people who are weaker and poorer. I hope you understand this."
The Greater Sunrise field lies almost entirely in territory claimed by both countries and neither can exploit it without approval from the other side.
Under the current licensing agreement the countries have until 2013 to sign a development plan.
© 2008 AAP

Timor-Leste seeks help in oil sector

Published Date: October 30, 2008 Kuwait Times By Munifah Akasha, Staff writer
KUWAIT: Timor-Leste's Prime Minister Xanana Gusmao concluded a three-day visit to Kuwait yesterday, in which he discussed political and economic bilateral ties with the His Highness the Prime Minister Sheikh Nasser Al-Mohammed Al-Ahmed Al-Sabah.

Prime Minister Gusmao was accompanied by a delegation compromised of Timor-Leste's Finance Minister Emilia Pires, Foreign Affairs Minister Zacarias De Costa, and Minister of Infrastructure Pedro Lay, among many other delegates. The two countries discussed their existing relationship and ways to bolster future financial and political agreements.We are grateful for the very warm welcome of the Kuwaiti people," Gusmao said during his opening speech, which was held at a press conference at Bayan Palace yesterday, adding, "We have come to learn how to fast track development in Timor-Leste.During their three-day visit, the prime minister and his delegation met with HH the Amir Sheikh Sabah Al-Ahmed Al-Jaber Al-Sabah, who according to the prime minister, reiterated and confirmed Kuwait's commitment to Timor-Leste. Gusmao also met with the Kuwaiti Cabinet and the Kuwait Chamber of Commerce during his stay.The main aim of this visit was to take advantage of the Kuwaiti experience in the oil sector and economics. Throughout the meeting with the prime minister and his delegation, it was reiterated that Timor-Leste and Kuwait were very similar in regards to their geographical size and their dependence on their natural resources.It was also disclosed that several umbrella agreements had been signed during this short visit, including a scholarship funded by Kuwait that will allow citizens of Timor-Leste to come to Kuwait to learn and work in the oil sector. Moreover, in regards to education, students from Timor-Leste will have a number of seats reserved that will allow them to attend Kuwait University.As part of the signed agreements, both Kuwait and Timor-Leste will establish embassies in the two countries. Additionally, a center will be built for the Muslims in Timor-Leste, a minority who constitute only one percent of the country's population.Timor-Leste is a relatively new country as it gained its independence from Indonesia in 2002, after winning a referendum of independence by popular vote in 1999. This makes it the first country to be named a sovereign state in the 21st century. Consequently, the current government is only the fourth constitutional government.Timor -Leste, also known as East Timor, has witnessed more than 25 years of fighting. It is a small country, with only $790 million as its annual budget. According to the finance minister, East Timor's economy is underdeveloped and still lacks transparency. "Kuwait has allowed us to live the vision of what a small country can become," Gusmao concluded.

Médicos retiram tumor de 3,3 kg de bebê timorense

29/10/2008
NOVA ZELÂNDIA - Médicos neozelandeses removeram um tumor de 3,3 kg, o equivalente a um terço do peso de um bebê que corria risco de morte. A cirurgia, realizada em Willington no último final de semana, salvou a vida de Alex Gonzaga, 1 ano e dois meses, do Timor Leste, informa o jornal The Times.
Alex, que pesava 11 kg antes da cirurgia, se recupera bem e deve deixar o hospital na próxima semana, quando ele e a mãe, Elisa da Conceição, poderão voltar para casa.
O tumor foi identificado por um médico do Timor Leste, que alertou colegas americanos a bordo de um navio-hospital. Exames mostraram que a criança tinha um tumor que crescia rapidamente e empurrava para baixo seus rins, intestinos e outros órgãos vitais.
O menino foi submetido a uma avaliação do Rotary Oceania Medical Aid for Children (Romac), programa que presta assistência médica a crianças de países em desenvolvimento e que custeou sua viagem à Nova Zelândia para ser operado.

Imigrantes do Sri Lanka esperam por asilo no Timor Leste

29-10-2008
Díli, 29 out (Lusa) - Mais de dez imigrantes da etnia tamil do Sri Lanka esperam em Díli, capital Timor Leste, a concessão do estatuto de refugiado, depois de terem sido detidos na costa sul pelas autoridades timorenses.



O grupo foi surpreendido há duas semanas pela polícia em Betano, perto de Same, região sudoeste do país, quando tentava embarcar ilegalmente para a Austrália através do mar de Timor. Os imigrantes foram interrogados em Díli e colocados em liberdade há uma semana."Chegamos de noite e o nosso contato, um indonésio de nome Frankie, mandou-nos esperar num quarto. De manhã embarcaríamos", contou à Agência Lusa um dos imigrantes, Justin Wilsonraj."De repente, a polícia entrou e nos prendeu. Nem chegamos a ver o barco nem o mar", disse.Contudo, algo correu mal, de novo, para os tamil. Frankie teria sido o último elo numa longa cadeia que os levou até a ilha. Frankie foi um dos quatro indonésios detidos pela polícia na mesma operação em Betano. É casado com uma timorense e reside em Díli. Dois dos imigrantes tamil detidos em Betano já foram repatriados, depois de alguns dias de detenção.Os outros esperam uma resposta das autoridades sobre a concessão do estatuto de refugiado. Há um alfaiate, um fotógrafo de casamentos, três condutores, um pasteleiro e jovens com alguns estudos."Não podemos voltar ao nosso país porque lá matam-nos devido à situação política", explica o mais velho do grupo, Alex, de 53 anos, em função do conflito entre o governo cingalês e os separatistas do LTTE (Tigres de Libertação do Eelam Tamil), na península de Jaffna, no norte de Sri Lanka."Aqui também não é bom. Não há emprego e os timorenses são loucos", diz o imigrante."Aqui, por tudo e por nada, atiram pedras e deitam fogo às casas. Nós no Sri Lanka só usamos tiros", explica o tamil com um sorriso.Nenhum destes homens se conhecia antes de Timor Leste. Foram chegando a Díli entre 2002 e julho deste ano, após pagarem entre dois a três mil euros (R$ 8,3 mil) de "passagem", dinheiro conseguido, por vezes, vendendo a casa da família, como o aconteceu com o jovem Paramalingham.Vários dos imigrantes tamil entrevistados pela Agência Lusa resumem as primeiras impressões de Timor Leste, quando, no meio da noite, o ônibus que os transportava parou: a constatação de que não havia ninguém à espera e a porta fechada de uma empresa chamada Paraíso, ao lado da agência de viagens que faz a linha de transporte.Com Alex foi pior ainda. "O agente que me pôs no ônibus em Kupang me disse que a última parada era a Austrália".Todo o grupo ignorava também que o mar de Timor tem má fama. Em Tétum, a costa norte, a de Díli, é conhecida por "Mar Mulher", mais manso. A costa sul, a de Betano, é "Mar Homem", mais bravo."Sim, Tasmânia", diz Alex de súbito entusiasmado, confundindo o sotaque timorense com a geografia do seu sonho australiano."O Frankie nos disse que não haveria problema. Os australianos não iam disparar sobre nós", diz Justin sobre o sonho desfeito na praia de Betano.Tiveram, afinal, que enfrentar a ira da população timorense, depois de a imprensa ter falado neles como "perigosos terroristas" do LTTE. Os poucos pertences do grupo foram destruídos pela população."É muito terrível", conclui Justin no chão da casa sem mobília, em que estão alojados. "Não podemos ficar aqui".

sábado, 25 de outubro de 2008

FRETILIN e Xanana Gusmão em rota de colisão

2008-10-24 20:50:21
Díli - A FRETILIN reagiu hoje de forma violenta às declarações do Primeiro Ministro de Timor Leste Xanana Gusmão que, em entrevista à agência Lusa afirmou ser «indiferente a que me considerem ditador, porque a nossa prioridade é a estabilidade e a segurança de todos os cidadãos.»
Na mesma entrevista, o herói da resistência timorense afirmou ainda estar disposto a deter quaisquer pessoas que ponham em causa a ordem pública durante a realização da Marcha de Paz, iniciativa da FRETILIN prevista para as próximas semanas.«Xanana Gusmão não é a única pessoa do país. A FRETILIN é uma instituição que pode e deve agir no sentido de demonstrarão povo que defende os valores da paz e da democracia para Timor-Leste.» José Manuel Fernandes, vice-presidente do partido afirmou também que o receio de que a Marcha de Paz promova a instabilidade no país «é uma ideia proveniente de Xanana Gusmão e seus aliados», afirmando que «a FRETILIN está disposta a dar a Xanana Gusmão uma lição de paz e não-violência que defenda a reposição da autoridade democrática do Estado Timorense.»José Manuel Fernandes acrescenta que toda a recente polémica com a Marcha da Paz, prevista no plano de acções do Partido desde Novembro de 2007, serve apenas para «desviar a atenção dos problemas reais da população timorense e das constantes notícias de corrupção» de que o elenco governamental da Aliança de Maioria Parlamentar tem vindo a ser acusado nas últimas semanas. (c) PNN Portuguese News Network

India to Train East Timor Army,

24 October, 2008 19:07 WIB TEMPO Interactive,
Friday Dili:
India yesterday agreed to train East Timor Navy personnel. The agreement was signed during a meeting between Indian Ambassador to East Timor, Bieren Nanda and State Secretary for Defense Julio Tomas Pinto.


In the first phase, 20 out of the entire 75 Naval personnel will be sent to India for training.The training period is to take place every six months. "The length of training time may be extended depending on the MoU," explained Pinto. East Timor has also agreed to have similar training programs with a number of countries in Southeast Asia, including Indonesia.The training of East Timor's security forces is part of a preliminary process to take over from international peacekeeping forces led by Australia. There are currently around 1.300 personnel from Australia and New Zealand placed deployed in Indonesia's former 27th province since the May 2006 riots.On the previous day, Australia announced its plan to reduce the number of its troops in East Timor to 650 personnel beginning next year. According to Australian Defense Minister Joel Fitzgibbon, this measure proves the stability in East Timor has improved.However, tension still seems to be hanging over East Timor following threats issued by former prime minister Mari Alkatiri. Several days ago, the secretary-general of Fretilin, the biggest opposition party in the country, threatened to deploy their supporters to overthrow prime minister Xanana Gusmao.Alkatiri has, from the start, rejected the results of last year's parliamentary elections, which was won by a coalition led by Xanana. Alkatiri is accusing his political opponent of cheating, rendering Xanana's regime as illegal. Xanana did not take it lying down. He warned that anyone who demonstrated in response to Alkatiri would be arrested. Jose Sarito Amaral (Dili)/AP

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Xanana reafirma que não vai permitir "pânico" na populaçã


Publicação: 23-10-2008 13:00
Marcha anti-governo convocada pela Fretilin


Xanana reafirma que não vai permitir "pânico" na população O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, reafirmou hoje em Díli à Agência Lusa que não vai permitir que alguém crie "pânico" na população, referindo-se à Marcha da Paz, convocada pela Fretilin, maior partido da oposição.


Lusa



"Costumam-me acusar de ditador", explicou Xanana Gusmão quando questionado pela Lusa sobre o sentido de declarações feitas segunda-feira passada numa conferência de imprensa. Na altura, Xanana Gusmão, segundo a France Presse, ameaçou mandar deter todas as pessoas que participem em qualquer manifestação anti-governamental, tendo em conta o risco de desestabilização do país. Vamos deter todos aqueles que participem em qualquer manifestação a bem da segurança do Estado , afirmou o primeiro-ministro, na segunda-feira. "É-me indiferente que me considerem ditador porque a nossa prioridade é a estabilidade e a segurança de todos os cidadãos", disse, acrescentando que não deixará nunca o país reviver os mesmos problemas de 2006, com a crise militar e política, que levou centenas de milhares de pessoas a abandonar Díli. "O que disse é que respeito o direito das pessoas e das massas às demonstrações. O que me preocupa são grupos que podem provocar pânico na população e começam a fugir e a queimar coisas e a roubar coisas", esclareceu hoje o primeiro-ministro, em declarações à Lusa à margem da primeira interpelação ao Governo, no Parlamento Nacional. "Isso não vou permitir", insistiu o chefe do Governo, que é também responsável das pastas da Defesa e da Segurança. De resto, acrescentou Xanana Gusmão, "façam marchas todos os dias". Ao mesmo tempo, Xanana Gusmão afirmou que "não há problema" com a anunciada redução de efectivos militares australianos das Forças de Estabilização Internacionais (ISF), que desde a crise de 2006 contribuem para a segurança no país. A Fretilin, o maior partido da oposição e vencedora das eleições legislativas de 30 de Junho de 2007, anunciou, sem marcar data, a realização de uma Marcha da Paz em todo o país, concentrando milhares de manifestantes em Díli. "A Marcha da Paz pretende provar mais uma vez que este Governo não tem legitimidade para governar", repetiu na semana passada o secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, em duas conferências de imprensa.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Church weighs into abortion debate in Catholic East Timor


DILI (AFP) — A move to soften tough abortion laws in mainly Catholic East Timor is stirring opposition from the powerful Church.
Activists are backing a proposed law that would loosen the country's blanket ban and allow abortions for women whose lives are in danger.
But church leaders have refused to drop their objections that the bill, scheduled to be voted on by parliament next month, violates basic religious teachings.
"The church is opposing this because they always see abortion as a crime," said Filomena Barros dos Reis from the Alola Foundation women's rights group.
East Timor's current law, which was copied from Indonesia's criminal code during the country's 24-year occupation, bans abortion in all cases.
The new bill contains stiff jail terms of between two and eight years for abortionists and women who get abortions. It would also not allow abortions in the case of rape or incest.
But dos Reis said she has told church leaders that allowing abortions in the case of potentially fatal health complications would save lives.
"We still have a lot of pros and cons because the community of Timor-Leste, they still trust the church... so we are still discussing with the church," she said, using the country's official name.
Justice Minister Lucia Lobato told AFP last week that the proposed law would not significantly liberalise the government's strongly anti-abortion stance.
"The general principle is that abortion is a crime," she said.
"So a mother or a pregnant woman who gets an abortion, consciously or unconsciously, it's still a crime and it has to be processed legally so punishment can be made."
The one exception, she said, was if a doctor certified that the pregnancy was a threat to the mother's life.
This has proven too much for the Catholic Church.
"In principle, the church worldwide doesn't agree with abortion under any conditions because we have the technology to protect mothers, such as transplants," Pastor Martinho Gusmao, from the diocese in the city of Baucau, said in an interview last week.
Impoverished East Timor, which gained independence in 2002 after more than two decades of Indonesian occupation, has the world's highest fertility rate, with the average woman giving birth to eight children, says the United Nations.
Around 98 percent of the population is Catholic and most people remain unaware of birth control despite many church leaders throwing support behind programmes promoting contraception.
President Jose Ramos-Horta recently visited the Vatican and is reportedly eager to sign an agreement known as a "concordata" with the Holy See to formalise East Timor's status as a Catholic country.
The agreement reportedly would guarantee the church certain privileges in terms of its claims to land and property in East Timor, and would strengthen its influence on issues such as abortion.

East Timor opposition leader defends 'peace march'

Updated October 23, 2008 16:43:51
Former Prime Minister Mari Alkatiri says the East Timor government is trying to blame others for its own mistakes. [Reuters]

East Timor's opposition leader has rejected government accusations that the Fretilin party is stoking security tensions by planning a mass demonstration.Prime Minister Xanana Gusmao says the government will not hesitate to arrest violent demonstrators.Mari Alkatiri has told Radio Australia it is Fretilin's democratic right to hold its so-called 'peace march', just as it is the government's right to arrest violent people.He says the government was trying to blame others for its own mistakes."They've been trying to solve problems by using only money, but not to solve the political problems through political means, that they've failed," he said. "The government has failed at all levels, and they're trying to blame others for their own mistakes."Fretilin has not named a date for its mass demonstration.Violence between eastern and western factions in East Timor flared in May 2006, killing 37 people and displacing 150,000 East Timorese.Fretilin's leader Mari Alkatiri also told Radio Australia that his party was not behind an anonymous pamphlet circulating in Dili, threatening more violence, if a person from the island's east is named the new commander of the police force."Fretilin has nothing to do with this kind of issue," he said. "Xanana has to be blamed for this kind of 'east and west' in Timor Leste. He was the one in 2006 to divide the country into east and west, Xanana himself."The Australian Defence Force announced on Wednesday that it is withdrawing about 100 troops from East Timor by early next year.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Aussie troops to withdraw from Timor

October 22, 2008 11:31am
Article from: AAP

AUSTRALIA is to withdraw some of the soldiers operating in East Timor because of the improved security situation, the Federal Government has announced.

Defence Minister Joel Fitzgibbon said the Australian Defence Force would cut back its total force presence in East Timor to approximately 650 personnel by early next year.
Currently, the Australian-led International Stabilisation Force (ISF) comprises around 750 Australian troops plus some from New Zealand.
"The reduction in the total number of deployed personnel under Operation Astute is appropriate given improvements in the security situation in East Timor," Mr Fitzgibbon said today.
He said the Australian Government was encouraged by the growing ability of the East Timorese agencies, with support from the UN, to deal with security.
"The East Timorese authorities have shown through their professional handling of the security situation that the time is now right for some draw-down of the Australian ISF presence," he said.
Following the draw-down, the force will total 790 Australian and New Zealand personnel.
Mr Fitzgibbon said there was no change to the mission and Australian and New Zealand troops would continue to play a key role in East Timor's security.
"The ISF will continue to provide security support to the government of East Timor and the United Nations Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) in order to maintain a stable environment," he said.
Mr Fitzgibbon said Australia would also maintain the ability to rapidly reinforce the ISF at short notice if required, as was demonstrated earlier this year following the assassination attempt directed at the nation's political leaders.
He said Australia remained committed to supporting the government of East Timor in developing its Defence Force and maintaining security and stability.

East Timor backs Iran`s peaceful nuclear activities

Posted: 2008/10/21 From: MNN
He made the remark in a meeting with new Iranian Ambassador to Dili Behrouz Kamalvandi on Monday.At the meeting, the new Iranian ambassador submitted his credentials to President Jose Ramos-Horta.Iran and East Timor enjoy good ties, he said, adding that his country has voiced its opposition to imposition of any sanctions against Iran.

Criticizing the policy of the Zionist regime to expand Jewish settlements, he called for formation of an independent state by the Palestinian nation.He also voiced readiness to pay a visit to Tehran to help broaden ties between the two countries, adding that Dili wishes to benefit from Iran's experiences in energy and technological fields.The new Iranian ambassador also conferred with the country's prime minister as well as some ministers on promotion of investment opportunities, tourism and commerce between the two sides.In the meetings, the Iranian envoy discussed the latest developments in Iran's nuclear program as well as the country's industrial development, adding that Tehran is ready to broaden ties with East Timor. --IRNA

Armas ilegais e munições são destruídas esta semana

Timor-Leste
21 de Outubro de 2008, 11:24

Díli, 21 Out (Lusa) - Quase dez mil armas ilegais e munições vão ser destruídas na próxima sexta-feira em três locais diferentes, anunciou ontem o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão.
O chefe de Governo anunciou a destruição das armas e munições numa conferência de imprensa, segunda-feira, em Díli, convocada para o efeito, segundo afirmou hoje à Agência Lusa fonte oficial do gabinete de Xanana Gusmão.
Trata-de armas e munições entregues durante a campanha que decorreu entre 15 de Julho e 31 de Agosto em todo o país e que possibilitou aos timorenses desfazer-se de armas ilegais sem enfrentarem procedimento criminal.
As quase dez mil armas, na sua maior parte engenhos de fabrico caseiro ou tradicionais, como dardos e flechas, serão destruídas em três cerimónias simultâneas, em Baucau (leste), Aileu (centro) e Ermera (oeste).
As cerimónias serão abertas à imprensa e ao público.
Horas antes da destruição das armas, as munições recolhidas na campanha de Julho e Agosto seráo destruídas numa cerimónia fechada (mas aberta à imprensa) no Centro de Instrução de Metinaro das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), a leste de Díli.
Na conferência de imprensa de segunda-feira, estiveram presentes o secretário de Estado da Segurança, Francisco Guterres, o chefe do Estado-Maior-general das F-FDTL, brigadeiro-general Taur Matan Ruak, e o comandante-interino da Polícia Nacional, inspector Afonso de Jesus.
A Lusa não foi convocada para a referida conferência de imprensa.
PRM
Lusa/fim

Famílias desalojadas voltam para casa no Timor Leste

20-10-2008 11:23:01
Díli, 20 out (Lusa) - Mais de 400 famílias deslocadas de suas casas desde a crise de 2006 começaram a sair do campo de Obrigado Barracks nesta segunda-feira, em Díli, capital do Timor Leste.Obrigado Barracks é o quartel-general da Missão Integrada das Nações Unidas no Timor-Leste (UNMIT) e o campo de deslocados com o mesmo nome se situa diante da entrada principal do local.Desde 2006 que a área, em pleno centro da cidade, era usada por milhares de pessoas deslocadas e como estacionamento de apoio à UNMIT.

Finn Reske-Nielsen, representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no país, agradeceu "a boa vizinhança" dos deslocados.Reske-Nielsen pediu também, diante de algumas dezenas de pessoas presentes na cerimônia de fechamento do campo, que os deslocados retornaram a suas casas ou comunidades "sem incidentes".O secretário de Estado timorense da Assistência Social e Desastres Naturais, Jacinto Rigoberto Alves, agradeceu a "paciência e boa vontade" da UNMIT em assegurar abrigo durante dois anos e meio aos deslocados do Obrigado Barracks.Ao todo, o campo abriga 408 famílias registradas para receber apoio do governo timorense.O Ministério da Solidariedade Social (MSS), conforme explicou Rigoberto Alves, apenas garante apoio aos deslocados que pretendem e estão em condições de regressar às suas comunidades.Os casos de conflitos pendentes ou outras impossibilidades serão analisados pelo MSS e PNUD, a partir das equipes de diálogo no terreno, disse o secretário.

Ajuda

Apenas as famílias cujas casas foram destruídas ou danificadas entre 1° de abril de 2006 e 31 de outubro de 2007 têm direito ao pacote de apoio do governo, de acordo com o nível de estragos das residências. Para as famílias que não tiveram as suas casas destruídas ficou decidido, de qualquer forma, atribuir um subsídio de US$ 200 (R$ 432), para ajudar na sua reintegração nas comunidades.O MSS decidiu também atribuir um auxílio no mesmo montante a grupos de jovens que tenham vivido na mesma tenda nos campos de deslocados."Não é um programa de ajuda à juventude", ressalvou, no entanto, Jacinto Rigoberto Alves.Em 16 de outubro, 106 famílias começaram a sair das instalações provisórias em Tasi Tolu, a oeste de Díli, com a assistência do MSS.Com a volta das famílias do Obrigado Barracks e do centro transitório de Tasi Tolu, eleva-se a 8,6 mil o número de famílias que receberam um pacote de ajuda à reintegração.Um total de 28 campos, de cerca de 50 existentes, até a poucos meses na capital, já foram fechados com este programa de realojamento.Um décimo da população timorense, cerca de 100 mil pessoas, ficou deslocada após a crise política e militar de 2006.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Heroi Timorense ainda não repousou em paz .


D. Boaventura de Timor-Leste


Ja é tempo irmão Portugues,
nossos mortos por em descanso.
Dom Boaventura onde estás
chora o povo que sabe quem tu és.



Uma eternidade ja passou
Heroi Timorense em paz não repousou.
Oh Portugal, que patrão foste
Agora irmão, um Heroi nos deste


De Manufahi a Dili o levaste
1912 o triunfaste
Prisioneiro, dele nos afastaste
Nosso coração e ele trituraste



Devolve ossos nossos, irmão
Dom Boaventura na nossa mão
Para em fim com tradição
Em paz com ele nosso coração


21 de Outubro de 2008 JM de Manufahi,


Nota:
O corpo de D. Boaventura foi enterrado algures em Dili em 1912, depois de morrer prisioneiro nas mãos do governo Portugues.
Os restos mortais de D. Boaventura nunca foram apresentados aos familiares até a data, para serem enterrados conforme a tradição timorense.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Borromeo lifts RP booters past E. Timor

Philippine Daily InquirerFirst Posted 01:52:00 10/19/2008
MANILA, Philippines—Former Philippine team skipper Aly Borromeo struck in the 68th minute to secure a hard-earned 1-0 victory over minnows Timor Leste Friday at the start of the Asean Football Federation Championship Qualifying Tournament at the National Stadium in Phnom Penh, Cambodia.
The result was less impressive compared to the 7-0 victory fashioned out by the RP Team two years ago in Bacolod.
"Sure, the Philippines beat Timor, 7-0, in the last match but this game is played at a neutral venue and also Timor did not have some of the quality players they have now," said national coach Juan Cutillas, whose squad came into the tournament as the best-ranked squad at No. 165 in the world.
Always a threat during set pieces because of his height and his ability to head the ball with power, the 6-foot-2 Borromeo got on the end of a corner kick, took one dribble and smashed the ball with his right foot to the top right corner.
It was Borromeo’s second international goal and all of them have turned out to be game-winners.
The Kaya FC star also struck from the penalty spot to lift the Philippines past Cambodia, 1-0, in the previous qualifying tournament.
The win also marked the fourth straight game that the RP defense and goalkeeper Neil Etheridge did not surrender any goal.
The Filipinos, without striker Phil Younghusband, who scored four times against Timor Leste two years ago, were rather wasteful early on with Ian Araneta missing a clear-cut chance when he sent a free header wide in the 12th minute.
"We dominated the game but just couldn’t make the most out of our opportunities," Etheridge, who plays club football for English Premiere League side Fulham FC, told the Inquirer in an e-mail. Cedelf P. Tupas

Australia in graves hunt

October 20, 2008
AUSTRALIAN forensic experts are in East Timor to help solve one of the enduring mysteries of the Indonesian occupation — the location of mass graves from the 1991 Dili cemetery massacre.
Forensic anthropologists from Victoria and Argentina have gone to the country to look for the graves of those killed in the 1991 massacre, believed to have numbered between 100 and 400.
The Indonesian military opened fire on pro-independence supporters during a peaceful demonstration in Dili in 1991.
Footage captured by a foreign filmmaker brought the suffering of the East Timorese to the eyes of the world.
The footage marked a turning point in East Timor's struggle for independence. East Timor voted for independence in a 1999 referendum and was declared independent in 2002.
But Indonesia has never revealed where the cemetery victims were buried.
The only known grave, where 19 massacre victims lie, is in the hills surrounding the capital Dili, and members of the Victorian Institute of Forensic Medicine are preparing to excavate another site close by in the hope of finding more remains.
Victorian forensic anthropologist Soren Blau said: "We are using very simple archaeological techniques to look at the changes in stratigraphy (of the sites)."
Dr Blau said part of the process was to interview survivors and witnesses to glean clues about the number and locations of buried bodies.
AAP