terça-feira, 21 de outubro de 2008

Heroi Timorense ainda não repousou em paz .


D. Boaventura de Timor-Leste


Ja é tempo irmão Portugues,
nossos mortos por em descanso.
Dom Boaventura onde estás
chora o povo que sabe quem tu és.



Uma eternidade ja passou
Heroi Timorense em paz não repousou.
Oh Portugal, que patrão foste
Agora irmão, um Heroi nos deste


De Manufahi a Dili o levaste
1912 o triunfaste
Prisioneiro, dele nos afastaste
Nosso coração e ele trituraste



Devolve ossos nossos, irmão
Dom Boaventura na nossa mão
Para em fim com tradição
Em paz com ele nosso coração


21 de Outubro de 2008 JM de Manufahi,


Nota:
O corpo de D. Boaventura foi enterrado algures em Dili em 1912, depois de morrer prisioneiro nas mãos do governo Portugues.
Os restos mortais de D. Boaventura nunca foram apresentados aos familiares até a data, para serem enterrados conforme a tradição timorense.


7 comentários:

Anónimo disse...

Sim

Ja eh tempo de devolver a familia os restos mortais de D. Boaventura.

Anónimo disse...

Se calhar comeram o homem por isso nao querem entregar.

Anónimo disse...

APRENDER DO PASSADO
PARA CORRIGIR NO PRESENTE
E EVITAR NO FUTURO



De Jose Maria de Manufahi

Anónimo disse...

Nos quer D. Boaventura.
Onde esta?

Ele nosso heroi. Porque tu mata e tu nao quer dar ele para nos entera?

Tu nao gosta nos? porque nos preto?

Anónimo disse...

Depois de terem violado as nossas mulheres e matarem os nossos homens ainda ficaram com os nossos restos mortais.

Foi esta a cultura que queriam nos impor?


Nao obrigada

Felismina

Anónimo disse...

D. Boaventura foi Cristao e devoto a Santo Boaventura de onde tirou o nome.

Rezo para que os seus restos mortais sejam encontrados e entregue aos familiares.


Fatima

Anónimo disse...

23 de Maio de 2007
Comunicado de Imprensa



Mari Alkatiri recebe a mais alta condecoração de Timor-Leste

Dr Mari Alkatiri, Secretário Geral da FRETILIN, recebeu a mais alta condecoração, Medalha Dom Boaventura, como reconhecimento da sua contribuição à luta para a independência da nação.

A medalha é um tributo ao papel de Dr Alkatiri como fundador de um movimentento de libertação, o actual partido político FRETILIN, e o seu trabalho na frente diplomática timorense, de 1975 a 1979.

A medalha Dom Boaventura é a mais elevada condecoração de Timor-Leste. Foi concedida pelo Presidente cessante, Kay Rala Xanana Gusmão, numa cerimónia no Palácio Presidencia, em Dili, no dia 19 de Maio passado.

A cerimónia contou com a presença de membros do governo, deputados parlamentares, representates dos partidos políticos e das confissões religiosas.

"Lutei e trabalhei sempre por Timor-Leste, meu país, e continuarei a fazê-lo." disse Dr Alkatiri aos jornalistas, após a cerimónia de condecoração.

Na mesma cerimónia, foram também condecorados com a medalha Dom Boaventura, o falecido Presidente Nicolau Lobato, legendário líder da FRETILIN que foi morto em combate a 31 de Dezembro de 1978, e o novo Presidente eleito, José Ramos-Horta.

Outros militantes da FRETILIN, que contribuiram para a luta pela independência, de 1975 a 1979, haviam já sido condecorados com a medalha Dom Boaventura em cerimónia anteriores.

No dia 20 de Maio de 1974, Dr Mari Alkatiri foi um dos fundadores da Associação Social democrata Timorense (ASDT), que mais tarde tornou-se na FRETILIN. Dr Alkatiri fez parte da declaração da Independência, no dia 28 de Novembro de 1975, foi também Ministro de Estado para os Assuntos Políticos no primeiro governo de Timor-Leste, estabelecido em 1975.

Sabendo que a invasão indonésia iria realizar-se, o Comité Central da FRETILIN decidiu enviar Mari Alkatiri, Ramos-Horta e Rogério Lobato, para fora do país, para estabelecerem a frente diplomática. Mari Alkatiri, como Chefe da Frente Diplomática, deixou Timor-Leste a 4 de Dezembro de 1975.

"Eu não queria deixar Timor-Leste dias antes da invasão, mas tinha que cumprir a decisão do Comité Central da FRETILIN, e na altura o Vice Presidente Nicolau pediu-me especificamente para fazê-lo," disse Dr Alkatiri.
Dr Alkatiri foi eleito como Vice-Presidente da FRETILIN, na Conferência da FRETILIN realizada em Sydney, em 1998.

Mari Alkatiri regressou a Timor-Leste, depois do referendo, em Setembro de 1999, e trabalhou desde então para reestruturar a FRETILIN, para permitir que os militantes do partido pudessem trabalhar em conjunto pelo país recentemente libertado.
Em 2001, Mari Alkatiri foi eleito como Secretário Geral da FRETILIN, no primeiro Congresso Naciona, e re-eleito em 2006, no Segundo Congresso Nacional.

Alkatiri fez parte do primeiro Governo de Transição das Nações Unidas, como Ministro para os Assuntos Económinicos, e dos Segundo Governo de Transição das Nações Unidas como Ministro Chefe. Em Maio de 2002, a FRETILIN, como partido político com maioria absoluta no Parlamento Nacional, nomeou Mari Alkatiri para ser o Primeiro-Ministro de Primeiro Governo COnstitucional de TImor-Leste. Dr Alkatiri tomou posse como Primeiro-Ministro a 20 de Maio de 2002, o dia da Restauração da Independência da República Democrática de Timor-Leste.

Durante os quatro anos de liderança do governo, Alkatiri foi elogiado, local e internacionalmente, pelo desenvolvimento de grandes políticas, incluindo as negociações com a Austrália sobre o petróleo do Mar de Timor, a criação do Fundo do Petróleo e o estabelecimento de acesso grátis à educação e à saúde.

No dia 26 de Junho e 206, Mari Alkatiri foi forçado a resignar da sua posição de Primeiro-Ministro, após forças anti-governo e anti-FRETILIN terem desestabilizado o governo democraticamente eleito, como forma de mudarem o regime governamental.

Para mais informações, contacte:
Jose Teixeira (+670) 728 7080 (Dili, Timor-Leste)