sábado, 30 de agosto de 2008

Tropas podem deixar Timor Leste em 2009, diz premiê

28-08-2008 15:02:11
Wellington, Nova Zelândia (Lusa) - O primeiro-ministro do Timor Leste, Xanana Gusmão, disse nesta quinta-feira estimar que em 2009 as forças internacionais possam começar a se retirar do país asiático.

A Força Internacional de Estabilização (ISF), composta por australianos e neozelandeses, e efetivos portugueses e malaios, foi chamada para ajudar a restaurar a ordem no Timor Leste após o conflito de 2006 que opôs forças policiais timorenses e exército.As declarações do premiê timorense foram feitas durante uma visita oficial à Nova Zelândia, onde se encontrou com a primeira-ministra neozelandesa, Helen Clark. Xanana Gusmão disse que a reforma do exército e da polícia do território está em andamento."No próximo ano, esperamos poder dizer que é tempo de mais uma vez agradecer às tropas da Austrália e da Nova Zelândia", afirmou.A premiê neozelandesa disse que seu país está "satisfeito por apoiar o Timor Leste, uma pequena nação, em fase de estabilização da sua situação em termos de segurança e que prossegue seu desenvolvimento".Ainda segundo Helen Clark, a Nova Zelândia não tem objetivo de permanecer no território timorense "a longo prazo".A Austrália e a Nova Zelândia mantêm no Timor Leste mais de 1.000 militares atualmente, por meio da Força Internacional de Estabilização.Além destes militares, 2.700 pessoas permanecem no território como parte da Missão Integrada da ONU para o Timor Leste, 1.480 destas são efetivos policiais, na sua maioria da Guarda Nacional Republicana.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

East Timor PM thanks NZ for help

Aug 28, 2008 8:18 PM East Timor's Prime Minister Xanana Gusmao has thanked New Zealand for the assistance it is giving to his country.
"When we asked for it, you sent your men and women," he said at a press conference with Prime Minister Helen Clark on Thursday.

"They have gained the respect of our people, we know New Zealanders are our good friends."
New Zealand has about 180 defence force personnel and 25 police in East Timor as part of an international peacekeeping force, and there has been a New Zealand presence in the country since it gained its independence from Indonesia in 1999.
Clark, who held talks with Gusmao and several of his ministers on Thursday, said New Zealand would investigate future assistance in areas including community policing, education administration and customs service support.
"This high level visit is a good opportunity to look forward to the role New Zealand can play," she said.
Gusmao said East Timor's army and police were being reformed and were starting to work together.
He said he did not know how long New Zealand and other forces would be needed, but he hoped it would not be beyond the end of next year. On Friday, Gusmao will meet with the mother of Kiwi soldier Leonard Manning who was shot dead while serving in East Timor eight years ago.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Austrália libera ajuda financeira de R$ 12 mi ao Timor Leste

25-08-2008 10:12:53
Sydney, Austrália, 25 ago (Lusa) - A Austrália vai conceder a Timor Leste quase cinco milhões de euros (R$ 11,97 milhões) em ajudas financeiras destinadas à agricultura e à construção de um centro de treino militar.

Nesta segunda-feira, no final da reunião com o seu homólogo timorense Xanana Gusmão, o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd indicou que a Austrália irá investir 1,4 milhões de euros para melhorar a agricultura timorense, onde o café representa o grosso da produção.Acrescentou ainda que serão gastos 3,3 milhões de euros na construção de um centro de treino militar para o Exército do Timor Leste.O primeiro-ministro australiano anunciou ainda que irá aumentar o número de bolsas concedidas a estudantes timorenses e criar um centro de estudos ingleses em Dili.A inclusão dos timorenses entre os 2.500 trabalhadores do Pacífico Sul aos quais a Austrália irá conceder vistos de trabalho temporário foi o tema principal do segundo encontro entre os dois chefes de governo, com o primeiro-ministro australiano admitindo apenas continuar a discutir o assunto. A criação de emprego é uma das prioridades do primeiro-ministro Xanana Gusmão, que pretende reduzir a taxa de desemprego atualmente próxima dos 80%.Antes da reunião, Xanana Gusmão tinha manifestado a sua esperança num entendimento que permitisse aos timorenses juntarem-se aos trabalhadores de Kiribati, Tonga, Vanuatu e Papua Nova Guiné, que terão vistos para trabalhar na Austrália.Kevin Rudd concordou em examinar a proposta no âmbito de um estudo sobre as necessidades de emprego e formação no Timor Leste, que deverá estar concluído até final do ano."Vamos começar pela base. Ainda há algum trabalho para fazer", disse Kevin Rudd, durante a conferência de imprensa conjunta com Xanana Gusmão.Xanana Gusmão, por sua vez, afirmou compreender que os trabalhadores timorenses não possam entrar imediatamente na Austrália."Vai levar tempo", disse aos jornalistas.Este foi o segundo encontro entre Kevin Rudd e Xanana Gusmão. O primeiro aconteceu em Dili, em fevereiro, logo a seguir à tentativa de assassinato de que o primeiro-ministro timorense foi alvo.

East Timor PM to visit NZ

Aug 26, 2008 11:34 AM

East Timor Prime Minister Xanana Gusmao will visit New Zealand later this week.
The former militant who became East Timor's first president will hold talks with government ministers during his two day stay.
Prime Minister Helen Clark says his visit is to show appreciation for New Zealand assistance for East Timor since its independence in 1999.
Talks will also cover the future role New Zealand has to play in East Timor.

E Timor loses visas bid but wins on aid

Mark Dodd August 26, 2008

EAST Timor's request to be included in an Australian guest worker program has been rejected by Kevin Rudd, with a multi-million-dollar package of development initiatives offered to Dili instead.
At a joint news conference in Canberra yesterday, Mr Rudd and his East Timor counterpart, Xanana Gusmao, pledged continuing co-operation on defence and security matters.
The federal Government was committed to build a $5.7 million defence training facility for the East Timor Defence Force (F-FDTL) focusing on logistics, medical services and communications, Mr Rudd said.
A new education, training and employment scheme to tackle the problem of mass youth unemployment was announced, along with a decision to send Australian specialists to Dili tohelp improve the quality of the country's politicised civil servants.
Canberra will also double the number of scholarships for Timorese undergraduate and postgraduate students, raising the number of places from 12 to 20by next year at a cost of $3million.
Opportunities for English language training will be boosted in Dili, a sign East Timor's political elite now accept that its young people do not want to learn Portuguese, despite the efforts of the former colonial power to restore the language.
East Timor, a tiny half-island state of one million people, is Southeast Asia's poorest country, with more than 80 per cent unemployment.
The Gusmao Government had high hopes Canberra would agree to a request for its citizens to be included in a guest worker program detailed last week by Mr Rudd at a Pacific leaders' forum at Niue. The issue was raised yesterday, but Mr Rudd made it clear it was not an option this year.
"We agreed with the Australian Government, with the Prime Minister, that we will discuss how we can participate and how the Australian Government can give us this (opportunity)," Mr Gusmao said.
Mr Rudd said the solution lay in developing home-grown employment and training opportunities for Timorese.
"We have agreed to launch a joint education, training and employment initiative which will come back to us with specific recommendations for action by year's end," he said.
"In particular, what we are looking at is the needs in the Timor Leste public sector ... for an intensified training program -- grassroots, middle level and senior level -- in order to make sure that East Timor is properly equipped to address its challenges for development."
Australia has a modest $8million defence co-operation program with East Timor focusing on developing nation-building skills by members of the F-FDTL.
An additional 14 Australian Defence Force specialists will be sent to East Timor to help with the training, bringing to 32 the total number there.
That does not include 750 soldiers serving as part of the UN-backed International Stabilisation Force.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Rudd remains firm on E Timor guest workers

By Online parliamentary correspondent Emma Rodgers
Prime Minister Kevin Rudd has defended excluding East Timor from the proposed guest worker program, but says he looks forward to discussions on the issue with the country's Prime Minister Xanana Gusmao.
Mr Rudd is meeting with Mr Gusmao this morning and it is expected Mr Gusmao will push for the inclusion of East Timor in the scheme.
However, Mr Rudd says East Timor benefits from other Australian assistance.
"When it comes to East Timor I look forward to my discussions with the Government of that country about their aspirations, but remember also, in East Timor they are also the recipients of long-term revenues from their natural resources in the Timor Sea," he said.
"East Timor is also the receipient of other development assistance and cooperation from Australia."
Mr Rudd says the scheme has been formulated in response to the needs of the fruit-growing industry and the program must be modest to begin with.
"We want to have a proper and reasonable trial of this program, which is why we've embarked on a modest 2,500 workers scheme over a three-year period and we will be evaluating that on the way through," he said.
Mr Rudd has also rejected criticisms that Indigenous people should be used to fill jobs in the industry, highlighting the Government's support for Fortescue Metal head Andrew Forrest's scheme to create 50,000 jobs for Indigenous workers.
"This is not an either or situation," he said.
"We are prosecuting a vigorous program for Indigenous employment across Australia," he said.

Gusmao welcomed at Parliament House

East Timor's Prime Minister Xanana Gusmao has been given a ceremonial welcome at Parliament House in Canberra this morning, ahead of meetings with Kevin Rudd.
Mr Gusmao is in Australia for four days of meetings.
He will ask the Prime Minister to expand the Pacific Islander guest worker scheme to include workers from East Timor.
But Mr Rudd is unlikely to give an answer today.
"The scheme as we announced it at the Niue Pacific Islands Forum summit is as it stands," Mr Rudd said.
Liberal Senator Mitch Fifield told Sky News he wants to know why that is the case.
"Why for instance is a country such as East Timor left out of it?" he asked.
Mr Rudd says East Timor already receives significant development assistance from Australia.

ONU nega acusações de Ramos-Horta

A polícia de Díli nunca respondeu quando recebeu o pedido para enviar reforços. E o próprio presidente tinha apenas dois guarda-costas, armados apenas com uma pistola cada, a acompanhá-lo nessa manhã
Da Redação com BBC online
Díli - A missão das Nações Unidas em Timor-Leste, UNMIT, rejeitou acusações do presidente José Ramos-Horta de que tinha sido lenta na resposta que deu aos atentados frustrados de 11 de Fevereiro nos quais sofreu graves ferimentos. O presidente tinha dito que as forças internacionais da UNMIT não foram suficientemente rápidas em prestar-lhe auxílio médico e em deter os perpetradores. Num relatório confidencial a que a BBC teve acesso, a UNMIT diz no entanto que a vida do presidente foi provavelmente salva justamente porque a missão enviou uma enfermeira com a polícia para o socorrer. A missão da ONU salienta ainda que o próprio Governo timorense esperou dois dias antes de proceder à perseguição dos soldados rebeldes e que a maior parte dos guardas presidenciais desertou dos respectivos postos quando estes atacaram. O relatório reconhece que, se as comunicações tivessem sido mais eficazes, a polícia internacional da missão da ONU em Timor-Leste teria socorrido o presidente Ramos-Horta quatro minutos mais cedo o que, sustenta, "não teria tido um impacto significativo. "O que foi crucial", salienta o documento, "foi a decisão da UNMIT de enviar juntamente com a polícia uma enfermeira que prestou ao presidente tratamento médico de emergência decisivo para que a sua vida fosse salva." O relatório diz que, à excepção de quatro, todos os soldados que guardavam a residência presidencial desertaram dos seus postos quando os rebeldes chegaram.O ONU reconhece que ocorreram falhas na resposta que deu ao segundo atentado - contra o primeiro-ministro Xanana Gusmão - tais como atrasos na chegada à sua residência, as condições em que efectuou a evacuação da sua família e a preservação das cenas do crime. Mas os insucessos mais graves, salienta o relatório, foram da responsabilidade das próprias forças timorenses, como especificou a correspondente da BBC em Jacarta, Lucy Williamson, que teve acesso ao documento confidencial da ONU. "O relatório diz que à excepção de quatro, todos os soldados que guardavam a residência presidencial desertaram dos seus postos quando os rebeldes chegaram", desvendou. "A polícia de Díli nunca respondeu quando recebeu o pedido para enviar reforços. E o próprio presidente tinha apenas dois guarda-costas, armados apenas com uma pistola cada, a acompanhá-lo nessa manhã - e que abandonaram o local quando o tiroteio começou", acrescentou a correspondente da BBC em Jacarta. Finalmente o documento nega que as forças da ONU em Timor -leste tivessem sido lentas na perseguição dos perpetradores. "A captura dos rebeldes não foi uma prioridade para o próprio Governo timorense, que estava mais empenhado em proteger a cidade iniciando a busca do paradeiro dos rebeldes dois dias após os atentados", remata.

domingo, 24 de agosto de 2008

E Timor urges inclusion in visa scheme

August 24, 2008 - 3:31PM
East Timor hopes Prime Minister Kevin Rudd will support a guest worker scheme that would see its workers picking fruit in the Northern Territory.
Timor Leste Prime Minister Xanana Gusmao is counting on the Australian government green lighting the scheme when he and Mr Rudd meet in Canberra this week.
It is modelled on the federal government's controversial Pacific Islander scheme, which will give up to 5,000 workers from Pacific island nations special visas to work on farms.
The plan, which does not include East Timor, is expected to be approved by cabinet soon.
Following a brief meeting with NT Chief Minister Paul Henderson in Darwin at the start of a four-day Australian visit, Mr Gusmao said he had every confidence in Mr Rudd.
"In my heart I believe that he will say 'yes'," said Mr Gusmao, who was flanked by seven of his ministers and his Australia-born wife Kirsty Sword Gusmao.
The Pacific Islander scheme has sparked debate that Australia should be using its own indigenous people to plug worker gaps.
"I don't believe this will be a question," Mr Gusmao said.
Asked how many workers could come to Darwin from East Timor, the prime minister joked: "Depends on how many Air North flights."
While light on the detail of a possible arrangement with the NT, Mr Gusmao flagged extending the scheme from fruit pickers to hotel workers, depending on demand.
But Mr Henderson, who is currently workshopping a three-year seasonal workers scheme, said the nuts and bolts would come at a later date.
"If there is in-principle support from the Australia government (we) would form working groups to look at how many people and where," he said.
Western Australia has recently signed a memorandum of understanding to employ workers from East Timor in the Kimberly area, and is awaiting federal approval.
"I believe the prime minister would be very keen to see some East Timorese workers come and assist us with the mango harvest," Mr Henderson said.
Mr Gusmao's adviser, former Victorian premier Steve Bracks, said East Timor had a lot in common with countries such as Papua New Guinea and the Solomons.
He said East Timorese youth faced 60 per cent unemployment at home and warned of future violence.
"Getting people to work, getting people an education, getting skills is the best defence against a further uprising in Timor Leste," he said.
NT Opposition Leader Terry Mills has backed moves to import labour to meet a chronic worker shortage.
"We need to find ways where we can have a win for East Timor, provide some support there, as well as fill a need here," he said.
"However, we must never reduce our effort to bridge that gap from welfare to work here.
"We can never turn our back on that problem."
© 2008 AAP

Xanana Gusmão visita Austrália com delegação de peso


sábado, 23 de Agosto de 2008 22:02
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, chega este domingo à Austrália para uma visita oficial acompanhado por uma delegação de peso com vários ministros e secretários de Estado, além da mulher, Kirsty Sword Gusmão.


A visita oficial começa pela capital Camberra, na segunda-feira, onde Xanana Gusmão deverá reunir-se com o seu homólogo, o primeiro-ministro australiano Kevin Rudd.
Na terça-feira, dia 26 de Agosto, o responsável máximo do Estado de Nova Gales do Sul oferece um almoço em honra de Xanana Gusmão e da sua mulher Kirsty, na sede do governo estadual em Sydney.
À tarde, a delegação liderada pelo primeiro-ministro timorense reunirá com o Conselho Empresarial Austrália Timor-Leste/AETBC.
Já em Sydney, onde está concentrada a maior comunidade timorense na Austrália, o encontro de Xanana Gusmão e comitiva que estava previsto foi cancelado à última hora, sem explicações, como afirmou o presidente do TAC/Conselho Timorense da Austrália, Carlos Pereira, à agência Lusa em Sydney.
"Reservamos o Centro Whitlam em Liverpool para o encontro, convidamos lideranças locais e a nível estadual para comparecerem, incluindo o senhor Paul Lynch, ministro da Administração Interna de Nova Gales do Sul e publicamos o convite à comunidade no jornal 'O Português na Austrália' para no final recebermos um telefonema, cancelando o encontro, sem explicações", disse Carlos Pereira.
"Também não fomos informados dos objetivos da visita e eu não sei quais são os temas mais importantes para esta comitiva na Austrália", concluiu o Presidente do TAC.
A Associação Timorense do Estado de Vitória convidou toda a comunidade para um encontro com o primeiro-ministro Xanana Gusmão e sua comitiva na quarta-feira, dia 27,em Melbourne, na sede da Câmara Municipal de Richmond.
Segundo informações da Associação Timorense do Estado de Vitória, da comitiva fazem parte Zacarias da Costa, ministro de Negócios Estrangeiros, Emilia Pires, ministra das Finanças, Lucia Lobato, ministra da Justiça, Cancio Freitas, ministro de Educação, Bendito Freitas, secretário de Estado da Formação Profissional e Emprego, Francisco Guterres, secretário de Estado da Segurança e Taur Matan Ruak, Brigadeiro-Geral da FDTL.
Diário Digital / Lusa

Timor vai acatar recomendações da ONU, diz chanceler


21-08-2008 17:03:33

Nova Iorque, 21 ago (Lusa) - O ministro das Relações Exteriores do Timor Leste, Zacarias Albano da Costa, afirmou que o governo acatará as recomendações do relatório sobre direitos humanos elaborado pela ONU.


"As Nações Unidas fizeram um bom trabalho. Não contesto o que vem no relatório. Timor Leste é um país pronto a colaborar, seguindo as recomendações da comissão de inquérito". O relatório sobre o desenvolvimento dos direitos humanos no Timor Leste, sobre Segurança e Acesso à Justiça (1º de setembro de 2007 a 30 de junho de 2008), preparado pela Missão Integrada da ONU no Timor Leste (UNMIT, na sigla em inglês), inclui dezenas de casos de violência por parte das forcas de segurança, principalmente dos militares durante a crise de fevereiro.Entre as várias recomendações, o relatório considera essencial que o presidente timorense promulgue o novo Código Penal."A nossa Constituição obriga a que o presidente aguarde a respectiva autorização legislativa. Mas é nesse sentido que caminhamos", disse o ministro.Zacarias da Costa, que chegou a Nova Iorque em 15 de agosto, embarcará nesta quinta-feira para o Timor Leste, onde é aguardado para integrar a comitiva que acompanhará o presidente do país na visita oficial à Austrália, que começa na próxima segunda-feira.ViagemNo primeiro dia de visita às Nações Unidas, Zacarias da Costa interveio no Conselho de Segurança. "Reconheci logo as queixas patentes no relatório durante minha intervenção de ontem [quarta-feira] na Assembléia Geral", disse."Todos queremos um país que respeite e promova os direitos humanos. Os nossos mecanismos é que são o que são e às vezes demora um bocadinho a implementar as medidas necessárias. No entanto, asseguro que estamos fortemente empenhados no aspecto dos direitos humanos", disse."Gostaria de destacar o fato de não só ter sentido o apoio das Nações Unidas, mas também um profundo interesse dos países e da organização na questão de Timor Leste. Assim como nós aprendemos com a ONU, a ONU também aprende com a experiência no Timor Leste", disse o chanceler, dando como exemplo "a questão do exit strategy (estratégia de retirada)"."A ONU concluiu que é difícil fixar uma data no calendário para terminar uma missão. São datas artificiais que não correspondem à realidade no terreno", declarou Zacarias da Costa, que voltará a Nova Iorque no fim de setembro para a cerimônia de abertura da 63ª sessão da Assembléia Geral.

sábado, 23 de agosto de 2008

East Timor keen to join Australian guest worker scheme

Updated August 23, 2008 09:38:53
Australia's Foreign Minister Stephen Smith says he expects East Timor's Prime Minister Xanana Gusmao will push for a guest worker agreement when he meets the Prime Minister Kevin Rudd next week.

Australia has agreed to run a trial of guest workers from the Pacific Islands and East Timor is keen to take part in the scheme.Mr Smith says the matter will be discussed when Mr Gusmao visits Canberra on Monday. He says, "It has been in the context of as you would have seen publicly of involvement also with Western Australia and the Western Australian Government.""So that's an issue a matter we are expecting that both my counterpart Foreign Minister de Costa but also Prime Minister Gusmao will raise with us."

Aussie soldiers injured in E Timor fall

Posted Fri Aug 22, 2008 8:23pm AEST
Two Australian soldiers in East Timor have been seriously injured after falling down a steep slope.
They were moving around their patrol position, about 60 kilometres south-west of Dili early Friday morning, when they fell.
The soldiers suffered head, facial, back and shoulder injuries and have been moved back to Australia for specialist medical treatment.
The exact circumstances of the incident are being investigated.

E Timor army accused of abuse, death threats

Judicial authorities in East Timor are investigating more than 40 allegations that armed forces have used violence, intimidation, and death threats against civilians.
A United Nations report documents a litany of human rights abuses by local police and army officers in the course of their work.
The UN says it is a sad fact that nations emerging from serious conflict often fall into a culture of violence, particularly in the armed forces, which could take years to stamp out.
Aid worker Mark Green has witnessed at first hand the sort of violence that has become all too common in East Timor's armed forces.
As he drove towards Dili one day, he saw a motorcyclist pulled over by local police, the PNTL. With 20 or so officers watching on, two police began bashing the man for no apparent reason.
"The motorcyclist began to cower and then the PNTL officer began to beat him with his fists; he was hitting him in the chest and abdomen," he said.
"There are a number of PNTL officers who have resorted to that kind of behaviour. PNTL officers who you talk to about it themselves would say some of their colleagues are unprofessional."
That beating is one of 44 cases of human rights abuses under investigation by East Timorese authorities
A United Nations report says violence and mistreatment by security forces has risen markedly in the past year
"What we're talking about is some bad apples within the military and the police who used excessive force in arresting civilians, in beating people indiscriminately, in intimidating people, in issuing death threats to people and individuals and also communities," said. UN human rights representative in Dili, Louis Gentile.
He says it is a harsh reality that countries emerging from conflict, like East Timor, will experience a pattern of violence, typically in the armed forces.
"I think if you can answer that question - what inspires people to use excessive violence when they have a powerful position vis-a-vis their fellow citizens anywhere in the world - then you have the answer to that question here in Timor as well," he said.
The UN report is all the more disturbing, given it was tensions within the armed forces that took the nation to the brink of civil war two years ago
Mr Gentile says East Timor has at least avoided the example of some nations where police routinely torture and murder innocent civilians. But he says without stronger vigilance it could take years to change
"The whole point is that, that kind of behaviour is not acceptable, and people who have committed those kinds of abuses need to be held to account," he said.
"And if they're not held to account, then the real concern is the kind of abuses will become a pattern and will continue."
Based on a report by Anne Barker for Saturday AM

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Conselho Segurança ONU louva forma como Governo respondeu aos incidentes em Fevereiro

20 de Agosto de 2008, 00:29
Lisboa, 20 Ago (Lusa) - O Conselho de Segurança da ONU louvou hoje o Governo de Timor-Leste e as instituições públicas do país pela rápida e eficaz resposta aos incidentes ocorridos em Fevereiro, que provocaram ferimentos graves no Presidente José Ramos-Horta.
Numa declaração lida pelo embaixador belga Jan Grauls, que detém este mês a presidência rotativa do Conselho, os quinze Estados-membros louvam Timor-Leste pela forma "rápida, firme e responsável" como reagiu à tentativa de assassínio do Presidente José Ramos-Horta.
A 11 de Fevereiro, em dois ataques separados, o Presidente de Timor-Leste foi ferido com gravidade, enquanto o primeiro-ministro Xanana Gusmão conseguiu espaçar ileso.
O Conselho de Segurança advertiu, contudo, que apesar dos progressos no reforço de segurança desde os violentos confrontos de 2006, "a situação política, social e humanitária do país continua frágil".
Na declaração é igualmente salientada a necessidade de pôr em prática as recomendações feitas pelo grupo das Nações Unidas criado para analisar os confrontos de 2006.
O Conselho congratulou-se também pela determinação dos líderes de Timor-Leste "em agir contra a impunidade" e sublinhou a importância da promoção e protecção dos direitos humanos.
Na reunião do Conselho de Segurança o representante do secretário-geral, Atul Khare, fez ainda referência a eventuais abusos cometidos pelas forças armadas nos ataques de Fevereiro.
"O Governo reagiu quando essas preocupações foram levantadas", disse, admitindo, contudo, que não é clara a forma como o executivo lidou com a situação.
Atul Khare salientou ainda que um sistema judicial eficaz é essencial para que a cultura de impunidade não se enraíze.
VAM.
Lusa/fim

Duvida-se de que tenha sido o grupo de Reinado a ferir Ramos-Horta

20-08-08
Surgiram provas que contrariam a convicção geral de que o Presidente José Ramos-Horta foi alvejado a tiro, no dia 11 de Fevereiro deste ano, por um elemento do grupo do major desertor Alfredo Reinado, pouco depois de este último ter sido morto na residência presidencial, escreveu ontem no jornal australiano The Age um dos profissionais mais conhecedores do que se passa em Timor-Leste, Lindsay Murdoch.
Os investigadores acreditam agora que o homem que disparou contra o Chefe do Estado, que regressava de um joging matinal, vestia um uniforme diferente dos do grupo de Reinado; e isto irá alimentar a especulação de que o chefe dos rebeldes foi atraído à residência de Ramos-Horta, "onde homens armados o esperavam", escreveu Murdoch, a quem o presidente do Partido Social Democrata (PSD), Mário Viegas Carrascalão, afirmou que "ainda não se sabe o que é que na verdade aconteceu".
Carrascalão, antigo governador do território, designado pela Indonésia, pediu a divulgação imediata de um relatório do Procurador-Geral da República, Longuinhos Monteiro, aos ataques de 11 de Fevereiro a Ramos-Horta e ao primeiro-ministro Xanana Gusmão: "Não podemos colocar de lado a possibilidade de Alfredo Reinado ter sido atraído para uma armadilha".
Por seu turno, o ex-primeiro-ministro Estanislau Maria da Silva, dirigente da Fretilin que o PÚBLICO ontem à noite contactou por telefone, afirmou estar-se à espera da "investigação internacional independente" que foi solicitada pela sua bancada e que o Parlamento aprovou. Mas não acredita "que um dia se venha a saber tudo" o que realmente aconteceu há seis meses: "Estamos bastante preocupados, pois não se sabe quando é que ao menos se saberá alguma coisa. Não entendemos esta demora".
Durante os primeiros tempos a seguir aos incidentes de Fevereiro, fez-se constar em Díli que Ramos-Horta fora alvejado por um colaborador de Reinado chamado Marcelo Caetano, entretanto o Presidente já o viu e não reconheceu nele o seu atacante; além de que o próprio, que está detido na cadeia de Becora, juntamente com 21 comparsas, nega terminantemente ter aberto fogo contra o Chefe do Estado.
Mário Carrascalão, que é uma das figuras mais destacadas da política timorense, ao longo de várias épocas, coincidiu com a Fretilin em que deveria haver um inquérito independente aos acontecimentos em que morreu Reinado e Ramos-Horta ficou gravemente ferido; mas a verdade é que o primeiro-ministro Xanana Gusmão resiste a esse inquérito, segundo notava ontem o jornalista do The Age.
JH

Stuart Petroleum Announces $85 Million Timor Sea Oil Field Acquisition

Wednesday, August 20, 2008
SA major stake in a Timor Sea oil field discovered by BHP Petroleum has been acquired by Adelaide-based oil and gas explorer and producer, Stuart Petroleum Limited (ASX "STU").In an $85 million venture announced today, Stuart will sole fund the drilling of an appraisal well on the Oliver oilfield, 700 kilometres west of Darwin and 30 kilometres north of the Jabiru production licences.The Company will also undertake all engineering studies up to a Final Investment Decision (FID) authorising development, to earn its 50% interest in Oliver.Drilling of the Oliver-2 appraisal well, and the associated engineering studies, is expected to cost around $60 million. The sale agreement also commits Stuart to then additionally sole fund the first $25 million of development expenditure for the field.Stuart will examine a range of funding options including debt and equity to fund these initial project commitments, and is targeting maiden production from Oliver by the end of 2011.The Oliver interest is being acquired from a proportional selldown by a range of companies controlled by well known and respected Melbourne-based petroleum entrepreneur, Mr Geoff Albers, whose Albers Group is one of the largest independent holders of offshore petroleum permits in Australia.Stuart assumes Operatorship of the Oliver field in the Australian-administered section of AC/P33 in the Timor Sea Permit, from Auralandia NL.BHPB discovered a 170-metre column of oil, gas and condensate from 2,927 metres depth in the Oliver-1 exploration well in 1988 - the field remaining undeveloped since due largely to then historic low oil prices.Today’s announcement is the second offshore expansion by Stuart this year - with the Company to commence drilling next month, as Operator and 50% farminee, on the 100 million barrel five zone Bazzard-1 oil well in the Gippsland Basin, its first move offshore."What differentiates our new Timor Sea holding from our Gippsland activity is that Oliver is a new field ready for immediate development, not an exploration play," Stuart Petroleum’s Managing Director, Mr Tino Guglielmo, said today."The acquisition is a very deliberate strategy to evolve and expand our maiden offshore portfolio in a manner best able to deliver near-term production balanced with exposure to significant exploration upside," Mr Guglielmo said."Our own interpretation of Oliver, validated by subsequent independent review, of recently acquired 3D seismic over the Oliver acreage, has resulted in estimated recoverable liquids in the range of 9.9 million barrels to 33 million barrels of oil and condensate, with a mean volume of 19.3 million barrels. Stuart’s share totals 9.6 million barrels."On this basis and with this focus, Stuart should now be viewed as an exploration and production company transitioning to primarily an offshore Australia intent for future growth in our exploration and development activities."

Doubt over Timor shooting

Lindsay Murdoch, Darwin
August 19, 2008
EVIDENCE has emerged that challenges the belief that East Timor President Jose Ramos Horta was shot by a member of rebel leader Alfredo Reinado's gang.
Investigators now believe the shooter was wearing a different uniform from that of Reinado's men - a uniform gang members used to wear, The Age has learnt.
The revelation will fuel fresh speculation in Dili that Reinado was lured to Mr Ramos Horta's house, where gunmen were waiting.
Mario Carrascalao, a key member of East Timor's ruling coalition, said yesterday that more than six months after the attacks "we still don't know what happened".
"For me, all the stories that have been told here - I don't trust them," he said.
Mr Carrascalao called for the immediate release of a prosecutor-general's report into the attacks and the establishment of an independent inquiry into "what happened and more importantly why it happened".
Fretilin, the main opposition party, has made similar demands.
"We can't put aside the possibility that Alfredo was set up," said Mr Carrascalao, head of the Social Democrat Party.
A post-mortem report released last week showed that Reinado and one of his men were shot dead at close range inside Mr Ramos Horta's house compound, which led to speculation in Dili that they were executed.
For months after the attacks, Timorese were led to believe that Marcelo Caetano, one of Reinado's men, shot Mr Ramos Horta twice at the front gate of the President's home. But Mr Ramos Horta realised that Caetano was not the gunman when he met him in Dili after the rebel had surrendered in April.
Caetano, who is in jail in Dili with 21 other rebels, has admitted he was at Mr Ramos Horta's house but denied he shot the President.
Other rebels have signed statements claiming that Reinado told them he was taking them to Dili for a pre-arranged meeting with Mr Ramos Horta, who knew nothing about it and was taking his morning walk when the rebel group arrived at his house on February 11.
Mr Ramos Horta was wounded when he hurried back to the house after hearing shots. He spent two months recovering at Royal Darwin Hospital after life-saving surgery.
Mr Carrascalao, an Indonesia-era governor and one of East Timor's most powerful politicians, said he did not believe that Reinado would have gone to Mr Ramos Horta's house to kill him or harm him.
"It makes no sense … the President was the one person who was trying to save Alfredo," he said.
Mr Carrascalao said an independent inquiry, which is being resisted by Prime Minister Xanana Gusmao, should be conducted by Timorese with the support of international technical advisers.

East Timor keen to send guest workers to WA

By Anne Barker
East Timor's Prime Minister Xanana Gusmaowill visit Australia next week. (Reuters: Gary Ramage/Pool)
An East Timorese guest worker scheme is likely to be on the agenda during a visit to Canberra next week by East Timor's Prime Minister Xanana Gusmao, who will hold talks with Prime Minister Kevin Rudd.
An East Timor government official has spent months in talks with business and government authorities in Western Australia's remote north and an agreement has been signed with the WA Government on bringing East Timorese to work in Australia's remote Kimberley region.
East Timor is now proposing that about 300 workers and trainees come to Australia under the first year of a pilot scheme .
East Timor is one of the world's poorest nations, with unemployment at above 60 per cent, and its Government has described an urgent need to develop its skills base.
The idea comes after Australia's decision to pilot a scheme for Pacific Island workers to fill what farmers say is a labour shortage in Australian horticulture.
Kevin Austin is the East Timor official who has been working on aspects of a possible scheme in WA.
"There are several industries we have looked at but these are all industries that are having labour shortage crisis issues and these are all industries Timor can gain skills from," Mr Austin has told ABC radio's AM.
He says some of the industries in northern WA that are facing crippling labour shortages are tourism, forestry and aquaculture, and he says it makes sense to bring Timorese workers to the Kimberley.
"What we've proposed is 300 employees and trainees in the first pilot year and we're also requesting 100 occupational trainees," Mr Austin said.
"Timor would benefit from the fact that we have such a large youth unemployed and unskilled so-called bubble; these people certainly would assist in Timor's national and human security recovery and development."
One company that has struggled to find and keep staff is the Cable Beach Resort at Broome, which says it can have 30 jobs vacant at any time of year, with no one to fill them.
The resort tends to rely on backpackers, but with their tendency to move on quickly, they do not answer the need for a more stable workforce.
Cable Beach Resort general manager Ron Sedon says Timorese workers could easily fill some of those jobs, particularly as gardeners, landscapers, housekeepers and food and beverage workers.
"I also think that given Australia's close relationship with East Timor at the moment, we have a moral responsibility to develop a workforce," Mr Sedon said.
Local business support is so strong that Western Australia has signed an agreement with East Timor to bring workers to the Kimberley.
If the Commonwealth agrees, the workers would work anywhere from Broome to Kununurra, with employers paying their transport, accommodation and meals.
Mr Austin also says the training role is important.
"Initially we looked at semi- to low-skilled positions," he said.
"We are now looking at other skilled areas that would assist Timor in gaining skills, so we're not just talking about employment, we're also looking at a dual program of both employment and skilling to help Timor with its own strategic industries that will help its recovery and development."
The Federal Government will not say if its Pacific worker pilot program will be expanded to include workers from East Timor.
But Mr Austin is hopeful that the ground work that has already been done will pay off and bring an announcement in Canberra next week to coincide with Mr Gusmao's visit.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Inexperiente Mariana Ximénes desiste na maratona

Pequim, China 17/08/2008 10:24 (LUSA) ** Rui Barbosa Batista, Agência Lusa **

Pequim, 17 Ago (Lusa) – Apenas um mês de treino resultou no previsível abandono da timorense Mariana Dias Ximénes na exigente prova da maratona dos Jogos Olímpicos, na qual participou a convite do Comité Olímpico Internacional, no âmbito do programa de solidariedade olímpica.

"Pensava que vinha fazer os 10.000 metros. Só treinei um mês para a maratona, por isso foi muito difícil para mim. Tentei acabar a prova, mas não deu. Doíam-me os pés", contou a atleta, que pediu "muita desculpa ao povo de Timor Leste e ao presidente por ter desistido".Mariana Dias Ximénes chegou a Pequim2008 com apenas uma experiência na prova de 42.195 quilómetros, com uma marca na casa das 2:59 horas, quando o recorde do Mundo, da britânica Paula Radcliffe, é de 2:15.25.Durante o mês de preparação Mariana treinou duas horas de manhã e outra à tarde.A atleta de 24 anos, que estuda gestão bancária em Bali, Indonésia, onde vive com os pais, está "muito feliz" por ter representado Timor Leste nos Jogos Olímpicos – é acompanhada por Augusto Soares, também maratonista – lembrando que quer "o melhor" para o seu país. Para futuro, revelou um desejo surpreendente: "Gostava que em Timor pudéssemos ter um estádio como este ("Ninho do Pássaro"), mas não sei quando (será possível)".RBA.Lusa/fim.

Foot fault scupper's East Timor's Olympic dream


Stephen Hutcheon August 18, 2008 - 9:19AM
SHE came, she saw, and – just after the halfway point in yesterday’s women’s marathon – she conked out.
That was the unfortunate end to Mariana Dias Ximenes’s Olympic adventure. The 25-year-old was one of 13 runners who failed to complete the gruelling course, which began at Tiananmen Square and ended in front of a packed house at the National Stadium.
East Timor’s sole competitor at the Beijing Games, who uses a combination of prayer and the songs of Alicia Keys to help pump her up for big events, succumbed to a bruised left foot and reluctantly quit at the 26-kilometre mark.
The injury dashed her hopes of completing the 42-kilometre run and of emulating the heroic efforts of fellow countrywoman Agueda Fatima Amaral at the 2000 Sydney Games. Running as an Individual Olympic Athlete, Amaral triumphantly entered the Homebush arena third last in a fi eld of 45. She knelt down and clasped her hands in prayer before being reminded that she had to complete a lap of the stadium.
It was an Olympic moment that Dias Ximenes witnessed fi rst hand, sitting in the stadium with Jose Ramos Horta, the man who is now the country’s president.
"I was so proud of her and I wanted to be like her," said Dias Ximenes.For East Timor’s athletes, however, just getting to Beijing is a victory of sorts.
Her teammate and fellow marathoner Augusto Soares was prevented from making the journey after his coach – who was not included among the support staff selected to tag along – had refused to let him attend.
Helder Encarnacao, a member of the delegation with the East Timor National Olympic Committee, said Soares lived with his coach and was stopped from leaving when the delegation departed for Beijing earlier this month.
He said an attempt was made to bring Soares over after the team arrived.
"But we couldn’t get in touch with him," said Encarnacao, adding that Soares had possibly returned to his home village after the coach’s unusual intervention.
Sunday’s marathon was only Dias Ximenes’s third. Her fi rst was at the Asian Games in South Korea in 2002 and her second was this year in Malang, in Indonesia.
"I’ve been training for two hours every day, except Sunday when I go to church," said Dias Ximenes. "I know that the people of East Timor support me and I hope I can do the best for my country."
The diminutive Dias Ximenes said highlights of her time in Beijing have included mingling and swapping pins with the likes of Roger Federer and Rafael Nadal, US basketballers and track-and-fi eld stars at the Olympic athletes’ village.
After the Games, she intends to return to Bali, where she recently completed a university course in management.

sábado, 16 de agosto de 2008

Autópsia a Alfredo Reinado indicia execução na casa do Presidente de Timor-Leste

13.08.2008 - 16h01 PÚBLICO
As autópsias a Alfredo Reinado e Leopoldino Exposto, que morreu a seu lado dentro na residência do Presidente de Timor-Leste, mostram que foram mortos com armas encostadas ou muito próximas do corpo, revela o jornal "The Australian" no seu site.

Segundo as conclusões do patologista forense que conduziu as autópsias, Muhammad Nurul Islam, citado pelo jornal, Reinado e Exposto foram mortos "a curta distância" com uma arma de alta velocidade.A versão até agora pública era que Alfredo Reinado, um major de 42 anos com formação na Austrália, que liderava um motim há um ano, e Leopoldino Exposto tinham sido apanhados desprevenidos quando entravam no recinto da residência de Ramos-Horta, a 11 de Fevereiro, e tinham sido mortos por um guarda a uma distância de pelo menos dez a quinze metros.Mas agora veio saber-se que Exposto foi morto com um tiro no centro da nuca disparado de "muito próximo", o que é típico de uma morte por execução, e que os quatro orifícios de bala no corpo de Reinado apresentavam em seu redor queimaduras e um escurecimento significativo.Novas dúvidas sobre o que aconteceu"The Australian" cita ainda um especialista australiano do Instituto de Medicina Forense do estado de Vitória que diz ser consensual e muito claro nesta especialidade que "queimado e escurecimento são característicos de tiros a muito curta distância, provavelmente a menos de um pé [cerca de 30 cm]".A 11 de Fevereiro, o Presidente de Timor-Leste foi atingido por váriso tiros quando regressava a casa após a sua corrida matinal, e um dos seus guardas foi morto. Ficou num coma prolongado e esteve às portas da morte em Darwin, Austrália, onde foi tratado.No mesmo dia e quase à mesma hora, o primeiro-ministro e ex-Presidente, Xanana Gusmão, saiu ileso de um atentado à coluna de veículos que o transporta de casa para o seu gabinete."The Australian" diz que estes dados das autópsias permitem concluir que os acontecimentos no recinto da residência presidencial não são tão claros como tinham sido descritos até aqui e que é de admitir que Reinado e Exposto possam ter sido atraídos para uma armadilha ou ter sido feitos prisioneiros antes de serem executados.



East Timor rebel could have been executed
Tue Aug 12, 2008 9:59pm EDT
CANBERRA, Aug 13 (Reuters) - An autopsy of East Timor rebel leader Alfredo Reinado and a top lieutenant pointed to their execution, rather than being shot by security forces during a presidential assassination attempt, a report said on Wednesday.The autopsy showed rebel soldier Leopoldino Exposto was shot once in the back of the head at "close range" following the February 11 assassination attempt on President Jose Ramos Horta, the Australian newspaper said.Reinado, the 42-year-old army major who led a year-long mutiny against the government, was also shot and killed at Ramos Horta's presidential compound and four bullet entry wounds showed he was also shot at extreme close range."There were multiple complex gunshot wound (sic) on the left face surrounding the left eye, base of nose, upper cheek and forehead with laceration and blackening of the skin," Reinado's autopsy said.Reports of executions by security forces could stoke fresh tensions in the fledgling country, where ethnic tensions are still raw.East Timor has been unable to achieve stability since its hard-won independence, with the army splitting along regional lines in 2006, triggering violence that killed 37 people and drove 150,000 from their homes.The autopsy said burning and blackening around Reinado's wounds in the eye, neck, chest and hand suggested he had been shot at a distance of less than 30 cms, rather than by guards standing 10 metres away, which is the official version of events."Burning and blackening is a feature of very close-range shots, probably from less than a foot away. If you see burning and soot-type burning, it indicates that the barrel of the gun was very close to the skin's surface," David Ranson, of the Victorian Institute of Forensic Medicine, told the newspaper.Nobel Peace Prize winner Ramos Horta was critically wounded in the assassination attempt and he spent two months recovering in Australia, where he was flown for life-saving surgery.The attack also targetted Prime Minister Xanana Gusmao, who escaped injury.The autopsies were conducted by forensic pathologist Muhammad Nurul Islam, who wrote that Exposto and Reinado were killed with a high-velocity rifle.Nurul said Reinado's wounds featured "blackening/burning" especially so in his left eye, where the marks covered a large 10cm x 9cm area, possibly indicating a point-blank shot.Chest wounds also featured burning and blackening, despite the fact Reinado was wearing a heavy black ammunition vest. Exposto had a "satellite shaped gunshot wound on the back of the head centrally located", the report said. A United Nations report into the assassination attempt has not yet been released, while a criminal investigation by East Timor's prosecutor-general is running late.Nurul said the question whether Reinado had launched his attack because of a drinking or drug binge would never be answered, as the Dili morgue had no toxicological testing equipment, the newspaper said.More than 2,500 foreign troops and police remain in the country to help local security forces maintain stability. (Reporting by Rob Taylor; Editing by David Fogarty)

Ramos Horta assina em Manila acordos de cooperação nas pescas e ensino

12 de Agosto de 2008, 07:11
Manila, 12 Ago (Lusa)- O presidente de Timor-Leste, José Ramos Horta, e a sua homóloga das Filipinas, Gloria Arroyo, assinaram hoje em Manila acordos destinados a reforçar a cooperação bilateral nos sectores da educação e pescas.

Os acordos foram assinados durante o terceiro dia da visita de Estado de Ramos Horta às Filipinas.
O primeiro acordo estabelece a cooperação em matéria de educação com a finalidade de abrir caminho ao intercâmbio de professores, estudantes e colaboração científica.
Outro acordo estabelece as pautas para a cooperação nas pescas e o desenvolvimento sustentável de bancos pesqueiros nas respectivos países.
Além disso, Ramos Horta e Gloria Arroyo assinaram um memorando de entendimento entre os ministérios dos Assuntos Externos dos dois países para a formação de diplomatas.
O presidente timorense, que deve encontrar-se também com a ex-presidente filipina Corazon Aquino, chegou a Manila no domingo, onde permanecerá até quarta-feira para participar numa conferência sobre ajuda humanitária.
Esta é a segunda visita de Ramos Horta às Filipinas na condição de presidente de Timor-Leste.
RBF.
Lusa/fim

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Philippines: Swiss, Timor Leste Presidents arrive

Ronniel C. de Guzman

Swiss Federation President Pascal Couchepin and Timor Leste President and Nobel Peace Prize laureate Jose Ramos-Horta arrived yesterday at the Ninoy Aquino International Airport (NAIA) on separate flights for state visits.

Both heads of state were welcomed and given arrival honors at the NAIA by Vice President Noli de Castro.
President Ramos-Horta of the Democratic Republic of Timor Leste planed in at 4:45 p.m. yesterday with his foreign minister Zacarias Albino Costa aboard Cathay Pacific flight CX-919 from Hong Kong.
Ramos-Horta, 59, who was shot in an assassination attempt on Feb. 11, this year with one of his guards wounded in the gun attack, is in the country for a four-day official visit.
Swiss President Couchepin also arrived yesterday for a three-day state visit during which he is scheduled to meet with President Arroyo and visit the Asian Development Bank and the International Rice Research Institute, which is supported by Switzerland.
Couchepin was accompanied by his wife, Madame Brigitte Couchepin, when he jetted in at 6 p.m. yesterday at Terminal 2 of NAIA 2 aboard Philippine Airlines flight 359 from Beijing.
In an interview at Terminal 1 of NAIA, Horta said that he is keen in the signing of a trilateral agreement with his country, the Philippines and the United States that would allow many of Timor students to study in the Philippines in the next few years.
"One of my personal favorite projects is on education. We will send very large number of students in the Philippines, and the United States will fund the English training in Timor so that when they come (to the Philippines), they have very good solid English," Horta said.
Horta said he pushed the idea to choose the Philippines as the main destination of their students because the Philippines is an English-speaking country and has very strong American educational influence, aside from being an Asian country.
He said that his country will finance other cost, while the Philippines will provide the placement.
Highlighting his visit will be the signing of three bilateral agreements, including: a Memorandum of Agreement of Marine and Fisheries Cooperation; a Memorandum of Agreement of AcademicCooperation; and a Memorandum of Understanding on the Training and Development of Timorese Diplomats at the Foreign Service Institute.
Horta visited the Philippine twice previously as foreign minister in 2002, and as Prime Minister in 2007. This is his first as president of his country.
Horta said he is delighted by the warm reception given by the government officials headed by De Castro.
"We will strengthen our relations with President Arroyo and we will sign some memorandum agreement and cooperation in terms of education," Horta said.
When asked how the Philippines should respond to internal violence as Timor Leste had also experienced a similar incident, Horta said: "I leave it to the Philippines to decide what’s the best course of action, each country has each reality, challenges, and the Philippines has been (a) very resilient country always moving forward despite many difficulties from within and without."
Asked how he feels now about the failed attempt on his life last February, Horta said he is not 100 percent well physically, "but 100 percent well intellectually and emotionally."

domingo, 10 de agosto de 2008

Exportações do Timor para China passam a pagar tarifa zero

08-08-2008 11:39:45
Pequim, 8 ago (Lusa) - O governo chinês concedeu isenção de tarifas aduaneiras às exportações timorenses para a China, anunciou nesta sexta-feira o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta."A China concedeu ao Timor Leste condições especiais, incluindo a isenção de tarifas alfandegárias, para a exportação de produtos timorenses para o mercado chinês, à semelhança do que faz com outros países menos desenvolvidos", disse Ramos-Horta, que se encontra em Pequim para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos.

O café é o produto timorense mais exportado para a China, mas Ramos-Horta espera que o Timor Leste passe a exportar também pescado e outros alimentos, após a entrada em funcionamento de projetos agrícolas voltados para o mercado externo.O presidente, que na quinta-feira se encontrou com o presidente chinês, Hu Jintao, em reunião que durou 25 minutos, anunciou também a compra de duas lanchas chinesas avaliadas em US$ 25 milhões, que vão se juntar a duas outras cedidas por Portugal para a fiscalização da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) timorense."A ZEE do Timor Leste está completamente sem defesa. Há centenas de barcos que fazem pesca ilegal na nossa ZEE. Anualmente, o Timor Leste perde cerca de US$ 30 milhões em pesca ilegal e é por isso que o governo decidiu comprar estas duas lanchas para as águas da costa sul", justificou.O contrato para a aquisição das lanchas prevê a construção das embarcações para as águas do Timor Leste, com acompanhamento de técnicos timorenses, treinamento da tripulação e manutenção.Sobre o encontro com Hu Jintao, durante o qual os dois presidentes reviram as relações entre os dois países, incluindo as atividades chinesas de cooperação e de ajuda ao desenvolvimento, Ramos-Horta afirmou que o líder chinês aceitou um convite para visitar o Timor Leste, mas ainda não há datas definidas."O presidente Hu Jintao disse que há todo o interesse da China em aprofundar as relações com o Timor Leste, especialmente na área de petróleo e gás. A China vai enviar uma delegação ao Timor Leste para explorar as possibilidades que existem nessa área", citou Ramos-Horta.O presidente timorense garantiu, no entanto, que Dili não vai atribuir direitos de exploração petrolífera sem licitação e que as empresas chinesas precisarão participar dos leilões internacionais."De forma alguma o Timor Leste dará concessões [para a exploração offshore] através de arranjos bilaterais, terá que ser sempre por concurso internacional e transparente", afirmou Ramos-Horta, para quem não interessa ao Timor Leste afastar-se dessa política.

Pequim2008: Presidente de Timor-Leste "preocupado" com prisões políticas na China

Pequim, China 08/08/2008 11:05 (LUSA) ** Rui Boavida, da Agência Lusa **

Pequim, 08 Ago (Lusa) - O Presidente timorense e prémio Nobel da Paz, José Ramos-Horta, admitiu hoje que as prisões políticas na China o preocupam, em entrevista à Lusa horas antes de assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim."Onde haja prisioneiros de consciência que sejam detidos por razões da sua consciência obviamente que, como timorense, como ser humano, incluindo como Presidente da República do meu país, é algo que me preocupa", afirmou Ramos-Horta, que manteve quinta-feira, em Pequim, um encontro bilateral com o Presidente chinês, Hu Jintao.

O Presidente timorense sublinhou, no entanto, o tamanho e a importância da China para defender a necessidade de uma liderança política forte no país. Referindo-se ao facto de a China prender e condenar activistas por crimes de consciência e por manifestarem opiniões contra políticas governamentais e contra o Partido Comunista Chinês, que governa o país em regime de partido único, Ramos-Horta garantiu que "nunca aceitaria que um timorense fosse detido por se opor ao Governo ou ao próprio Presidente da República.""Mas devemos entender que a China é um país de 1,3 mil milhões de pessoas e que sem uma liderança política muito firme seria extremamente difícil manter a estabilidade neste país. E a instabilidade da China desestabiliza toda a Ásia e afectaria toda a economia mundial", afirmou. Ramos-Horta sublinhou a abertura política que a China viveu nas últimas três décadas e defendeu pouca interferência no processo de transformações que o país vive. "É preciso dar tempo ao tempo. A China é uma civilização de cinco mil anos e para cinco milénios trinta anos são um relâmpago", afirmou o Presidente timorense."Os próprios Jogos Olímpicos são um símbolo dramático da abertura da China para o mundo", considerou.A falta de liberdade política e de expressão num país onde os dissidentes são por norma condenados em julgamentos sem defesa e à porta fechada a penas de prisão, campos de trabalho ou prisão domiciliária é uma das questões que têm vindo a ensombrar a organização dos Jogos Olímpicos de Pequim, que hoje começam e encerram a 24 de Agosto.Ramos-Horta, que sublinhou a "extrema independência" de Timor-Leste na elaboração das suas próprias políticas, afirmou-se também disponível para receber outro prémio Nobel da Paz, o Dalai Lama, líder tibetano espiritual no exílio que a China considera um líder independentista e organizador das manifestações de Março passado contra o domínio chinês no Tibete. "Se o Dalai Lama viesse apenas na qualidade de líder espiritual, certamente [que o receberia]. Timor-Leste é um país livre. Ele tem uma agenda muito cheia e nós não temos também planos de o convidar. Mas se líderes espirituais timorenses o convidassem, o Governo timorense teria de considerar positivamente", afirmou Ramos-Horta. Lusa/fim

ONU pede ao Timor que não abandone investigação sobre 1999

Plantão Publicada em 07/08/2008 às 09h21m
Reuters/Brasil Online
Por Tito Belo
DILI (Reuters) - A ONU pediu na quinta-feira a Timor Leste que não deixe impunes os responsáveis pela violência na época da independência do país, em 1999, e prometeu apoio aos promotores do processo.
Líderes de Timor Leste e da Indonésia (que dominou o país por 24 anos) disseram em julho que a investigação seria encerrada a partir das conclusões de uma comissão conjunta que culpou forças civis e militares indonésias por "flagrantes violações dos direitos humanos". Jacarta lamentou os incidentes.
A chamada Comissão da Verdade e Amizade (CVA) foi criada em 2005 para investigar a onda de violência que, segundo estimativa da ONU, matou cerca de mil timorenses. Mas a comissão não tinha poderes para processar os acusados, o que levou a acusações de que estaria promovendo a impunidade. A ONU não colaborou com seu trabalho.
"Ainda apoiamos o processo judicial por meio da investigação da Unidade de Crimes Sérios", disse Allison Cooper, porta-voz da ONU, referindo-se a um organismo criado pela entidade para ajudar o Ministério Público timorense.
"A CVA é apenas um dos mecanismos que tratam ou examinam as atrocidades que podem ter acontecido no país, [mas] também há algo chamado processo judicial", disse ela.
Em breve, funcionários da Unidade de Crimes Sérios devem visitar Dili e conversar com o procurador-geral sobre a questão.
A CVA não identificou autores de atrocidades, mas tampouco recomendou uma anistia. Grupos de direitos humanos vêm pressionando por justiça.
O primeiro-ministro de Timor Leste, Xanana Gusmão, disse em julho à Reuters que estava satisfeito com o relatório e que chegara a hora de ir adiante.
A Indonésia invadiu Timor Leste em 1975, quando o território estava se tornando independente de Portugal. A ocupação durou até 1999, quando um plebiscito finalmente concedeu a independência ao país - para em seguida haver o massacre atribuído aos seguidores de Jacarta. A ONU então administrou o país diretamente até 2002.

MNE timorense afirma importância do movimento dos Não-Alinhados

Macau, China 04/08/2008 10:09 (LUSA) Macau, China, 04 Ago (Lusa) – O ministro timorense dos Negócios Estrangeiros salientou hoje em Macau a importância da afirmação do movimento dos Não-Alinhados no contexto internacional para a promoção do diálogo."Numa altura em que há tentações de unilateralismo por parte de alguns países é importante vincar o multilateralismo que hoje aparece um bocadinho esquecido", disse Zacarias da Costa que iniciou hoje uma visita oficial à Região Administrativa Especial de Macau.

O ministro explicou a participação timorense em Teerão integrada na delegação da ASEAN e salientou que todos os responsáveis das relações externas do grupo asiático fizeram "questão de estar presentes para poderem vincar esse aspecto, sobretudo dizer que o movimento dos não alinhados ainda é necessário e a afirmação do movimento no contexto internacuional é importante"."Hoje vivemos numa altura em que existem muitas ameaças, ameaças diferentes a que estamos habituados", salientou sem, contudo, especificar, mas salientando a "necessidade de num mecanismo a nível internacional que possa servir de ajuda para que o diálogo seja possível".Os 118 países Não-Alinhados, reunidos recentemente em Teerão, apoiaram o programa nuclear iraniano, numa altura em que as potências ocidentais ameaçam o Irão com sanções suplementares se recusar suspender o enriquecimento de urânio.Os participantes "insistiram que as decisões dos países devem ser respeitadas, nomeadamente a da República islâmica do Irão, no domínio da utilização da tecnologia nuclear civil e do ciclo do combustível nuclear", ou seja, o enriquecimento de urânio, de acordo com o comunicado final da reunião ministerial.Zacarias da Costa explicou também que o acordo rubricado há cerca de uma semana com a representação diplomática portuguesa em Timor-Leste visa "concretizar" mais um passo na cooperação bilateral."Acabamos por assinar aquilo que já estava acordado que foi ceder em Díli um terreno do Palácio do Governo para Portugal instalar a sua embaixada e, em troca, Timor-Leste, recebeu um terreno nas imediações do Mosteiro dos Jerónimos para ali ter a sua embaixada em Portugal", explicou.Na sua visita a Macau, além do reforço da cooperqação bilateral, Zacarias da Costa tem na agenda política um encontro com o Chefe do Executivo com quem vai discutir a instalação de um consulado-geral de Timor-Leste em Macau, tornando-se no terceiro país da lusofonia a deter uma representação consular regular depois de Portugal e Angola.Além do consulado, Zacarias da Costa quer ainda reforçar a cooperação com Macau nomeadamente ao nível da formação de quadros, necessários ao desenvolvimento de Timor-Leste.JCS/EJ.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Ki-moon defende manutenção de força policial

Timor-Leste vai continuar a necessitar de uma "robusta" presença de forças policiais das Nações Unidas e do envolvimento da comunidade internacional para garantir a sua estabilidade, defendeu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Num relatório ao Conselho de Segurança, Ki--moon recomendou que não sejam feitos quaisquer "ajustamentos" ao mandato da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Fontes na ONU disseram que as recomendações serão analisadas pelo Conselho de Segurança no próximo dia 19.

Este é o primeiro relatório do secretário-geral da ONU sobre a situação em Timor-Leste desde as tentativas de assassinato do presidente e primeiro-ministro timorenses, a 11 de Fevereiro. Face a esses acontecimentos "deploráveis", Ki-moon saudou a actuação "firme e racional" do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o facto de o Parlamento ter funcionado "efectivamente como um fórum de debate em resposta aos acontecimentos", os dirigentes dos partidos por terem apelado aos seus apoiantes para permanecerem calmos e a população em geral, que "demonstrou fé na capacidade do Estado em fazer face à situação". Saudou também o presidente da República, Ramos-Horta, pelo "seu empenho para com o diálogo a todos os níveis".

Medicina - formação será nos PALOP, Brasil e Timor-Leste

05 Agosto 2008 - 00h30
Algarve ensina mais baratoOs médicos formados na Universidade do Algarve vão custar menos aos cofres do Estado do que os formados nas restantes faculdades de medicina, divulgou ontem o reitor da UAlg, João Guerreiro.
O custo por aluno numa faculdade de medicina ronda os 12 mil euros anuais, mas no Algarve andará à volta dos "oito mil euros", disse o reitor. Com a formação de médicos, o responsável espera receber uma verba extra para 2009, face aos 32 milhões de euros estimados para 2008.
José da Ponte, responsável pelo curso de medicina e professor catedrático do King College de Londres (Inglaterra), sublinhou que "este é um curso muito intenso", para concluir em quatro anos, o que outros estudantes de outros cursos de medicina fazem em sete anos.
O curso vai abrir com 32 vagas em Setembro de 2009. Será "o primeiro curso de medicina em Portugal e o segundo na Europa em que os alunos têm uma licenciatura como exigência mínima", acrescentou José da Ponte. Medicina Dentária, Veterinária, Farmácia, Fisioterapia, Ciências Biomédicas ou Enfermagem são algumas das licenciaturas aceites.
Os finalistas vão fazer formação em centros de saúde e hospitais dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, Brasil, Timor-Leste e Inglaterra. João Guerreiro sublinhou que é necessária dedicação total, não havendo espaço para "trabalhadores-estudantes".O reitor acrescentou que, para entrar no curso, não basta boas notas: os candidatos serão também seleccionados pela "atitude humana de respeito pelas pessoas".
João Saramago com Lusa

Timor-Leste resiste a atentados

Meses depois dos ataques que quase custaram a vida ao Presidente Ramos-Horta, Ki-moon sublinha perseverança das instituições e pessoas
Há uma perseverança impressionante nas instituições e pessoas de Timor-Leste, notou esta segunda-feira o secretário-geral das Nações Unidas, ao avaliar os meses que se seguiram aos violentos ataques de Fevereiro que quase custaram a vida do Presidente do país.
Mas Ban Ki-moon deixa vários alertas no seu último relatório sobre o trabalho de manutenção da paz pela missão das Nações Unidas no território.A polícia nacional continua a ter necessidade de formação a longo prazo e de um apoio por muitos anos. São ainda necessários maiores esforços para reforçar o Estado de direito, estimular o desenvolvimento económico e social, e promover uma cultura de governação democrática.O relatório, tornado público esta segunda-feira, é o primeiro desde que um grupo armado liderado pelo militar desertor Alfredo Reinado lançou um atentado a 11 de Fevereiro que quase matou o Presidente José Ramos-Horta, para além do ataque falhado ao primeiro-ministro Xanana Gusmão.Ki-moon sublinha que o Governo timorense teve uma abordagem moderada no rescaldo dos atentados e tentou centrar a alcançar a estabilidade nacional. "Os dirigentes e o povo de Timor-Leste não permitiram que esses acontecimentos pusessem em perigo a estabilidade global do país", afirma. "A situação permaneceu calma. Os esforços para promover o diálogo e a reconciliação prosseguiram."
Miguel Marujo FÁTIMA MISSIONÁRIA05-08-2008 • 11:30

Work lifeline for East Timor

Timorenses podem ir trabalhar na Australia
Ben Doherty
August 4, 2008
EAST Timor could win a last-minute place in an Australian pilot program for guest workers after Prime Minister Xanana Gusmao wrote to his Australian counterpart urging that his country be included.
A month ago, East Timor appeared certain to be excluded from the Government's pilot scheme, to be announced by Prime Minister Kevin Rudd this month.
Workers will be chosen from five Pacific countries only.

But lobbying from within and outside government ranks has strengthened support for the fledgling nation to be included.
Sources have told The Age the Government is now entertaining the idea of a guest-worker program for East Timorese in Western Australia.
Western Australia has already signed a memorandum of understanding with East Timor to bring workers to the Kimberley, but the program needs approval from the Federal Government to go ahead.
In a letter to Mr Rudd, Mr Gusmao said there was little or no work for young Timorese at home, even in the capital Dili, and few opportunities for formal vocational education.
"Over 50% of our population is under 18 years of age and, every year, thousands of young people enter a developing employment market providing limited opportunities," Mr Gusmao wrote.
Unemployment in East Timor exceeds 40%. The situation is worse for men under 25 — more than half have no jobs.
Mr Rudd is expected to announce details of Australia's guest-worker pilot when he visits the island of Niue for a Pacific Islands Forum this month.
Vanuatu, Tonga, Samoa, Kiribati and Tuvalu are certain to be included, with East Timor the only other country under immediate consideration.
A draft report by Human Securities International, a Dili-based development organisation, says the Kimberley is facing crippling labour shortages in tourism, horticulture and aquaculture, including pearl production. Its employment market is similar to East Timor's.