Timor-Leste vai continuar a necessitar de uma "robusta" presença de forças policiais das Nações Unidas e do envolvimento da comunidade internacional para garantir a sua estabilidade, defendeu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Num relatório ao Conselho de Segurança, Ki--moon recomendou que não sejam feitos quaisquer "ajustamentos" ao mandato da Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Fontes na ONU disseram que as recomendações serão analisadas pelo Conselho de Segurança no próximo dia 19.
Este é o primeiro relatório do secretário-geral da ONU sobre a situação em Timor-Leste desde as tentativas de assassinato do presidente e primeiro-ministro timorenses, a 11 de Fevereiro. Face a esses acontecimentos "deploráveis", Ki-moon saudou a actuação "firme e racional" do primeiro-ministro, Xanana Gusmão, o facto de o Parlamento ter funcionado "efectivamente como um fórum de debate em resposta aos acontecimentos", os dirigentes dos partidos por terem apelado aos seus apoiantes para permanecerem calmos e a população em geral, que "demonstrou fé na capacidade do Estado em fazer face à situação". Saudou também o presidente da República, Ramos-Horta, pelo "seu empenho para com o diálogo a todos os níveis".
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
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