Meses depois dos ataques que quase custaram a vida ao Presidente Ramos-Horta, Ki-moon sublinha perseverança das instituições e pessoas
Há uma perseverança impressionante nas instituições e pessoas de Timor-Leste, notou esta segunda-feira o secretário-geral das Nações Unidas, ao avaliar os meses que se seguiram aos violentos ataques de Fevereiro que quase custaram a vida do Presidente do país. Mas Ban Ki-moon deixa vários alertas no seu último relatório sobre o trabalho de manutenção da paz pela missão das Nações Unidas no território.A polícia nacional continua a ter necessidade de formação a longo prazo e de um apoio por muitos anos. São ainda necessários maiores esforços para reforçar o Estado de direito, estimular o desenvolvimento económico e social, e promover uma cultura de governação democrática.O relatório, tornado público esta segunda-feira, é o primeiro desde que um grupo armado liderado pelo militar desertor Alfredo Reinado lançou um atentado a 11 de Fevereiro que quase matou o Presidente José Ramos-Horta, para além do ataque falhado ao primeiro-ministro Xanana Gusmão.Ki-moon sublinha que o Governo timorense teve uma abordagem moderada no rescaldo dos atentados e tentou centrar a alcançar a estabilidade nacional. "Os dirigentes e o povo de Timor-Leste não permitiram que esses acontecimentos pusessem em perigo a estabilidade global do país", afirma. "A situação permaneceu calma. Os esforços para promover o diálogo e a reconciliação prosseguiram."
Miguel Marujo FÁTIMA MISSIONÁRIA05-08-2008 • 11:30
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
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