terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Governos de Brasil e Timor-Leste, Assinam acordo de criação de formação profissional para prisioneiros

O Governo do Brasil, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Celso Amorim, em visita a Timor-Leste, assinou um acordo com a Ministra da Justiça Lúcia Lobato, no Centro de Formação Sinai Becora, destinado a dar atenção e criar condições na área da formação profissional para os prisioneiros de Becora.

A assinatura do acordo contou com a presença do Embaixador do Brasil em Timor-Leste, do Embaixador de Portugal em Timor-Leste, João Ramos Pinto, do Ministro da Educação, João Câncio Freitas, do Ministro da Economia e Desenvolvimento, João Gonçalves, do Secretário de Estado da Formação Profissional, Benedito Freitas, membros do Governo e demais elementos do curso, num total de quase 1.300 participantes.

Após a assinatura do acordo entre os Governos Brasileiro e Timorense a Ministra da Justiça, Lúcia Lobato, explicou aos jornalistas que, embora ainda não se saiba o valor de orçamento do projecto de formação de prisioneiros, o acordo assinado é como uma base fundamental para dar um apoio técnico ao Ministério da Justiça através do sector de reestruturação nas áreas vocacionais, prestando atenção aos prisioneiros.

Em relação ao desenvolvimento dos prisioneiros, como formações em diversas áreas, diversos recursos serão realizados, estando o Governo Brasileiro pronto para dar assistência técnica aos prisioneiros, na prisão de Becora.

A Ministra da Justiça explicou que para ela é motivo de orgulho ter mais um parceiro que cooperará com o Governo e contribuirá para as necessidades do Governo.

«Penso que é muito importante que os nossos prisioneiros, ao terminarem a sua pena, possam algum dia ter capacidade e aptidão para se promoverem a si mesmos e às suas famílias», garantiu Lúcia Lobato, adiantando que essa assinatura do acordo realizado é uma parte importante para a vida dos prisioneiros no futuro porque quando eles regressarem ao exterior poderão contribuir com alguma coisa positiva para o país.

«Penso que é positivo. Muita gente tem conhecimento de que os prisioneiros podem ter a criatividade de fazer cadeiras, mesas. Portanto o Governo dar-lhes-á apoio nas suas actividades. Penso que com a aptidão que os prisioneiros possam ter a sociedade poderá recebê-los novamente, porque isto é um programa positivo para os reintegrar». JNSemanário .

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