A missão das Nações Unidas em Timor (UNMIT) revelou hoje que não foram efectuadas detenções durante as eleições presidenciais e deu como bem sucedido o processo de envio de boletins de voto adicionais.
Numa conferência de imprensa realizada à hora do fecho das urnas, 16:00 (08:00 em Lisboa), responsáveis da UNMIT relataram uma situação de «boas notícias em matéria de segurança», afectada apenas por dois «incidentes violentos» em Covalima e Bobonaro.
Segundo a porta-voz da UNMIT, Allison Cooper, os dois incidentes não estão sequer confirmados como relacionados com as eleições presidenciais que hoje decorreram em Timor-Leste.
Em Covalima, o passageiro de um autocarro foi atingido por um objecto arremessado, tendo recebido tratamento hospitalar.
Allison Cooper acrescentou que a Polícia Nacional de Timor-leste (PNTL) relatou a ocorrência de uma rixa entre habitantes de uma aldeia de Bobonaro (centro) e elementos do grupo de artes marciais PSHT.
Falando na mesma conferência de imprensa, o responsável eleitoral da UNMIT, Steven Wagenseil, referiu que os problemas de falta de boletins de voto, que se sucederam por todo o país durante a votação, são muito localizados, uma vez que, disse, ocorreram numa ou em duas estações de voto por distrito.
«Devem ter sido todos ou quase todos resolvidos até à hora prevista de fecho das urnas» (16:00 em Díli, 08:00 em Lisboa), disse Steven Wagenseil, que considerou que a situação não põe em causa o processo.
Segundo o mesmo responsável, a rápida resposta na reposição dos boletins de voto permitiu a sua chegada, o mais tardar, às 15:30 aos centros mais afastados da capital.
Responsáveis pela Comissão Nacional de Eleições de Timor-leste admitiram hoje faltas de boletins de voto em praticamente todos os distritos de Timor-Leste, que levaram ao envio adicional de cinco mil impressos.
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