sexta-feira, 6 de junho de 2008
"Paixões Proibidas" será primeira novela brasileira em Timor Leste
05/06/2008 - 18h42
DAYANNE MIKEVIS
da Folha Online
A novela "Paixões Proibidas" será a primeira brasileira exibida em Timor Leste, pela única emissora do país, a TVTL (Televisão de Timor Leste), disse nesta quinta-feira Antônio Dias, coordenador da emissora. Ao menos o produto é o primeiro do gênero que a emissora terá disponível.
A exibição de "Paixões Proibidas" será possível devido a uma doação da Band à emissora de Timor.
"É uma história com temas humanistas, baseada no livro de Camilo Castelo Branco e uma co-produção com Portugal, tem tudo a ver com o momento que Timor está passando, de reconstrução", disse Maria Leonor Saad, diretora internacional de vendas da Band.
Dias afirmou que sua emissora possui atualmente cinco horas de programação local, sendo 4h30 min em tétum, língua oficial do país, ao lado do português. O restante das 24 horas de programação é complementado por atrações da RTP, TV pública de Portugal.
"Nosso foco são programas educativos, mas a telenovela ajuda, ajuda no português, em ligar o Brasil com o Timor Leste, assim nós sentimos que não estamos sozinhos", disse Dias, ao comentar que não chegou a estudar português, língua que só falava em sua casa durante o domínio indonésio.
A TV de Timor Leste possui apenas cinco anos. O país conta com 35 dialetos e ainda não possui universidades. "Por isso o indonésio ainda é importante, para os timorenses que vão estudar na Indonésia e depois retornam", disse Dias.
"Paixões Proibidas" foi uma co-produção da Band com a RTP e contou com oito atores portugueses no elenco, segundo a emissora do Morumbi.
Timor Leste
Timor Leste, uma antiga colônia portuguesa, conseguiu a independência em maio de 2002, depois de 24 anos de ocupação indonésia (1975-1999) e três sob a administração da ONU (1999-2002).
O país comemorou no último mês seus seis anos de independência com o presidente José Ramos Horta de volta ao exercício da função após se recuperar de um atentado.
Dias disse que conhece Horta, que o presidente ainda apresenta seqüelas do atentado. "Mas ele está bem, está se recuperando", afirmou.
"Após o atentado, a polícia e o Exército se uniram para procurar os responsáveis", disse Dias, ao comentar que, de certa forma, o ato violento aproximou a Força e a corporação no país.
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