quarta-feira, 21 de março de 2007

Arão Amaral : “Não Estive Envolvido No Grupo do Alfredo”

Jornal Nacional Semanário - 18 de Marco de 2007 (colocado online a 20 Março 2007)

Arão Amaral, Deputado do Parlamento Nacional, da Bancada FRETILIN do Distrito de Manufahi rejeitou totalmente rumores ocorridos no seio da comunidade sobre o seu envolvimento no grupo do Major Alfredo Reinado.

Ao Jornal Nacional Diário, segunda-feira (12/3), na sua residência em Palapaço, Arão Amaral rejeitou totalmente rumores que o acusavam sobre o seu envolvimento no grupo do Major Alfredo Reinado e classificou esses rumores como “rumores baratos”.

“Desloquei-me a Same, não foi com intenção de aderir ao Grupo do Major Alfredo mas apenas para visitar a minha família, relativamente a este assunto não tenho qualquer envolvimento, porque a distância entre a minha casa e acampamento do Major Alfredo e do seu grupo é por volta de 10 Km, não só isto, quando ouvimos o ruído dos helicópteros que sobrevoavam em vai-vem a zona de Same tivemos medo, assustámos e ficámos preocupados se irá surgir algum problema,” narrou Arão. Segundo Arão, a sua visita à Same não foi por objectivo de apoiar o Major Alfredo Reinado ou o seu grupo. Como representante do povo, do Partido FRETILIN do Distrito de Manufahi como é possível estar envolvido num grupo para criar instabilidade em Timor-Leste.

Quando as Forças de Estabilização Internacional chegaram a Same, Distrito de Manufahi para a operação de captura ao Major Alfredo e o seu grupo, houve rumores sobre o seu envolvimento nesse grupo.

Arão desmentiu as informações, mostrando a sua insatisfação sobre o assunto. Por sua parte enviou uma mensagem ao Vice-Presidente do Parlamento Nacional, Jacob Fernandes e o Vice-Presidente Francisco Xavier do Amaral explicando sobre o objectivo da sua estadia em Same/ Manufahi.

“Desejo afirmar que quando as Forças Internacionais atacaram o Major Alfredo alguns médias nacional e internacional, fizeram a cobertura deste confronto armado e souberam que não estive ali presente ou envolvido no grupo do Major Alfredo,” garantiu Arão. “Clarifico aos autores de tais rumores que a distância entre a minha casa e o acampamento do Major Alfredo é por volta de 10 Km, portanto considero “rumores baratos” com o objectivo de prejudicar o meu estatuto,” acrescentou.

Arão exige aos autores de rumores para apresentarem provas, se não algum dia o povo não vai acreditar neles.

Revela que a sua clarificação não é apenas para se defender mas é para falar a realidade, se no futuro houver alguma evidência sobre o seu envolvimento no grupo do Major Alfredo Reinado, estará disponível para responder no Tribunal. “Declaro factos para me defender e caso no futuro houver evidências sobre o meu envolvimento no grupo do Major Alfredo estarei pronto 100 por cento para responder perante o Tribunal,” admitiu.

Não Há Relações com Leandro Isac

Questionado sobre o envolvimento do Deputado Leandro Isac no Grupo do Major Alfredo, Arão respondeu que desconhece o envolvimento de Leandro Isac no Grupo do Major Alfredo, porque a distância da sua casa com o acampamento do Major Alfredo é por volta de 10 Km e ele próprio soube da notícia quando foi publicada nos média internacionais. Não sei do envolvimento do Deputado Leandro Isac, isto cabe a perspectiva política de cada um,” afirma Arão.

Não Organizou o Partido CNRT

Mencionando sobre o seu envolvimento na Organização do Partido CNRT (Conselho Nacional da Reconstrução de Timor-Leste) em Same, o mesmo lamenta que são rumores para desacreditar a sua função como Deputado do Partido FRETILIN.

“Não organizei nem sou membro do Partido CNRT. Estive em Same, não para organizar o Partido CNRT, são notícias falsas. São informações falsas fora daquilo que fiz em Same e tem como objectivo manchar o meu nome como deputado. Quando tiver conhecimento dos autores dos tais rumores falsos, apresenta-los-ei no Tribunal para reabilitar o meu bom nome. Li as notícias sobre este assunto que não citaram nomes daqueles que me acusaram, mas quando eu pessoalmente os descobrir e se não apresentarem evidências, exigirei-os para reabilitar o meu nome,” concluiu Arão.

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