Sobre a distribuição de armas
A bancada FRETILIN no “Uma Fukun” Parlamento Nacional pede ao público, sobretudo aos políticos, para acabarem com as especulações e a campanha política de acusar a FRETILIN.
A bancada FRETILIN, através do deputado José Manuel Fernandes, fez esta declaração ao Jornal Nacional Semanário, na sala da bancada, relacionada com o problema de distribuição de armas em 2006, que alguns deputados levantaram na plenária do Parlamento Nacional.
Segundo o deputado José Manuel Fernandes, em relação às armas distribuídas pelo ex-Ministro do Interior, Rogério Lobato, foram feitos dois processos de entrega, o primeiro foi em Liquiçá, na presença do actual do Primeiro-Ministro, de D. Ricardo e do Pe. Martinho Gusmão, o segundo processo foi realizado em Balibar, na altura Railós acompanhou Labadaen para entregar as armas ao ex-Presidente da República, Xanana Gusmão.
O deputado explicou que o ex-Comandante-Geral da PNTL, Paulo Martins, na sua entrevista ao Canal SBS, afirmou que as armas no Paiol da PNTL foram distribuídas, algumas para Liquiçá e outras para Aileu.
Portanto questiona-se quem é que deu ordens ao ex-Comandante-Geral da PNTL, Paulo de Fátima, para distribuir armas para esses distritos. E qual foi o objectivo concreto dessa distribuição de armas. E onde está o paradeiro destas armas.
Questionou ainda acerca da arma “Stayer”, na posse de Leandro Isac, como se referiu na entrevista no Canal SBS, «onde foi adquirida? Quem lhe entregou esta arma? E onde está o paradeiro desta arma? Questionamos ainda a situação do Sr. Rui Lopes por causa da sua entrevista realizada no Canal SBS, em português, referindo “estamos aqui prontos para morrer, prontos para defender e prontos para matar”, isto é grave, por que é que o Procurador-Geral da República (PGR), Longuinhos Monteiro, não emitiu nenhum mandato de captura para este indivíduo?», questionou o deputado José Manuel Fernandes.
Baseando-se nestes factos, a bancada FRETILIN deseja procurar a verdade e a justiça com o objectivo de acabar com as especulações surgidas na Plenária do Parlamento Nacional indiciando sempre a FRETILIN, «pois a justiça não pode ser feita desta forma, com “dois pesos e duas medidas”. Assim não conseguiremos a verdade e a justiça que desejamos», salientou o deputado José Manuel Fernandes.
Argumentou ainda que, se no julgamento dos ex-elementos do ex-Major Alfredo, o Tribunal usou o vídeo do Alfredo como uma evidência material para fazer acusações contra estes elementos, então por que é que no caso de Leandro Isac o PGR fechou o caso, dizendo que o vídeo não era uma evidência forte. JNSemanário.
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