segunda-feira, 12 de maio de 2008

Governo suspende a venda de arroz MTCI para 4 companhias

O Chefe do Departamento de Segurança Alimentar do Ministério do Turismo, Comércio e Indústria (MTCI), Augusto Pereira, informa que o Governo suspendeu quatro empresários malandros que violaram o acordo estabelecido entre eles e o Governo para a venda de arroz do Governo com marca MTCI.

«As quatro companhias estão incluídas na “linha vermelha” e o Governo não lhes dará mais confiança para venderem o arroz do Governo. Para os que neste momento estão a obter a confiança do Governo, é também um aviso para não fazerem manobras de preço no mercado, porque quando fizerem manobras o Governo fará mais suspensões, para aqueles que tentarem violar o acordo estabelecido», afirmou Augusto ao Jornal Nacional Diário no seu local de trabalho, quando questionado sobre os serviços das companhias que receberam a confiança do Governo para venderem o arroz do Governo com marca MTCI.

Agusto afirmou que as suspensões do Governo foram aplicadas para quatro companhias mas não deseja publicar os seus nomes porque isso poderá prejudicar a sua imagem na área de negócios.

Acrescentou que no processo de venda do arroz do Governo, marca MTCI, existem algumas companhias malandras que violaram o acordo estabelecido entre elas e o Governo, aproveitando a situação actual para procurar lucro. O Governo suspenderá essas companhias.

«Quero dizer que segundo fiscalizações, é verdade que algumas companhias cumpriram o preço do arroz determinado pelo Governo. Outras, violaram o acordo, vendendo o arroz a um preço mais elevado, ultrapassando o preço estabelecido no acordo, então para estas Companhias, o Governo irá tomar medidas para que se continuarem a violar o acordo, haja uma suspensão do contrato e as mesmas não obtenham mais oportunidades no futuro.

Augusto reafirmou que o Governo não faz monopólio mas abriu oportunidade para todas as companhias timorenses que têm condições para terem as mesmas oportunidades.
«Só que desejo chamar atenção às companhias, para conservarem a confiança que o Governo lhes deu. Se no fim as mesmas não cumpriram esta confiança, com certeza que o Governo irá suspender os acordos», concluiu Augusto. JNSemanário.

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