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Manufahi-Timor Leste
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Posted 25 minutes ago
East Timor's government has issued a deadline for rebel soldiers involved in attacks on the country's leaders to hand themselves in.
East Timor's military commander, Taur Matan Ruak, says Gastao Salsinha must surrender to authorities by the end of the day or he will begin a joint operation with the international stabilisation forces to bring in the rebel leader.
He says Prosecutor General Longuinhos Monteiro spent the past four days in the mountains negotiating with Salsinha and that he cannot afford to waste any more of the Prosecutor General's time.
Of the 14 arrest warrants issued for those responsible for the February 11 attacks on the country's leaders, only two have been served.
A rendição de Susar foi anunciada em entrevista coletiva pelo Comando Conjunto da operação "Halibur", para a captura dos responsáveis pelo duplo ataque de 11 de fevereiro contra o chefe de Estado e o primeiro-ministro timorenses.
Susar chegou apenas cerca de 15 minutos antes ao centro de conferências onde funciona o Comando Conjunto, transportado pela Polícia Nacional a partir da aldeia de Turiscai, distrito de Manufahi, sudoeste do país.
O rebelde admitiu aos jornalistas que tomou parte na operação à residência de Ramos-Horta, com o grupo chefiado pelo major Alfredo Reinado, morto no ataque. "Sim, participei. Estava ao portão [da residência]", afirmou Kaer Susar na breve entrevista à imprensa.
Susar se rendeu com duas armas, uma AL 33 e um FNC, que afirmou terem sido usadas no ataque ao chefe de Estado.
Captura
O tenente-coronel Filomeno Paixão, 1º comandante da operação "Halibur", que apresentou Kaer Susar e as armas apreendidas, manifestou "a profunda gratidão" do Comando Conjunto a Susar "pela sua cooperação, ao optar pela via pacífica para a resolução dos seus e dos nossos problemas".
O oficial das Falintil-Forças de Defesa do Timor Leste agradeceu também ao ex-presidente timorense Francisco Xavier do Amaral, proclamador da independência do país em 1975, pela ajuda na rendição de Susar.
Kaer Susar e o líder da Associação Social Democrática Timorense (ASDT), Francisco Xavier do Amaral, são naturais de Turiscai. O ex-integrante do grupo de Alfredo Reinado contatou o antigo presidente antes de se entregar.
"Continuamos a dar tempo ao grupo de Gastão Salsinha para reconsiderar na sua postura e tomar uma decisão correta e pacífica na busca de solução para o seu caso", afirmou o tenente-coronel Filomeno Paixão.
O ex-tenente Gastão Salsinha liderou o grupo que atacou a comitiva onde seguia o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e passou a chefiar o grupo de Alfredo Reinado desde a morte do major.
Em comunicado oficial, La Sama de Araújo escreveu que Ramos-Horta "perdoa ao falecido Alfredo Reinado e pede ao governo que apóie a sua família".
No sábado, o chefe de Estado interino visitou o presidente timorense no Real Hospital de Darwin. José Ramos-Horta foi atingido com gravidade durante um ataque à sua residência em Díli liderado pelo major Alfredo Reinado, em que o militar fugitivo perdeu a vida.
"O presidente está muito lúcido, mostrando a sua preocupação pelo país e a responsabilidade do chefe de Estado", disse La Sama de Araújo em texto divulgado neste domingo.
José Ramos-Horta pediu ao líder interino uma investigação detalhada ao duplo ataque de 11 de fevereiro, de que também foi alvo o primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
Com a morte de Alfredo Reinado, o grupo rebelde passou a ser liderado pelo ex-tenente Gastão Salsinha, que continua foragido.
Captura
Neste domingo, em Díli, o Comando Conjunto da operação "Halibur" anunciou a entrega de Kaer Susar, um dos elementos mais importantes do antigo grupo de Reinado.
Pouco depois de chegar à capital do país, Susar admitiu aos jornalistas que participou no ataque ao presidente timorense e que "estava ao portão" da residência.
Susar se entregou às autoridades em Turiscai, Manufahi, com a colaboração do ex-presidente Francisco Xavier do Amaral, natural da mesma aldeia, que depois fez o contato com o Comando Conjunto da operação "Halibur".
O ex-premiê e secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, também visitou José Ramos-Horta em Darwin neste fim-de-semana, acompanhado de outro ex-chefe de governo, o deputado Estanislau da Silva.
Segundo Alkatiri, Ramos-Horta afirmou ter reconhecido o autor dos disparos que o atingiram, um elemento do grupo de Alfredo Reinado.
"É um meio-sucesso na medida em que ainda vamos ver como resolvemos os problemas dos peticionários", afirmou o primeiro-ministro no final de uma visita ao campo de Aitarak Laran, onde os ex-agentes estão reunidos, na capital Díli.
Por proposta do governo, os peticionários das Forças Armadas iniciaram o aquartelamento em Díli em 7 de fevereiro, dois anos depois da petição que motivou a sua saída dos quartéis e a sua expulsão da instituição militar.
Xanana Gusmão lembrou ainda que o processo de aquartelamento teve início em dezembro de 2007, a partir de negociações com os peticionários, então liderados pelo ex-tenente Gastão Salsinha.
Resultados
O premiê timorense ressaltou que a iniciativa já recebeu "quase todos" os 592 signatários da petição que, em 2006, alegou discriminação de base regional no interior das Forças Armadas.
"Pedi-lhes para cada um pensar no dever que tem para contribuir para uma solução, em vez de terem apenas a percepção do seu direito", disse Xanana Gusmão, acrescentando que no país falta "muitas vezes é a percepção de que cada um tem direitos e deveres".
Xanana Gusmão anunciou aos peticionários que na próxima semana começarão a ter várias atividades no campo de Aitarak Laran. "Esperemos que até ao fim da semana tenhamos já uma luz sobre a solução para o caso de todos eles", afirmou.
O primeiro-ministro se recusou comentar as hipóteses de rendição de Gastão Salsinha, que comanda o grupo antes liderado pelo major Alfredo Reinado.
O oficial rebelde esteve à frente do ataque contra o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, em 11 de Fevereiro, morreu na residência do chefe de Estado. Ainda no mesmo dia, Gastão Salsinha liderou um ataque à comitiva do premiê, que escapou ileso.