Díli rejeita investimento conservador “Há melhores maneiras de aplicar o dinheiro”
A ministra das Finanças de Timor-Leste, Emília Pires, defendeu-se das críticas sobre o uso do Fundo Petrolífero afirmando que “há melhores maneiras de aplicar o dinheiro” do que a actual aplicação “conservadora” das receitas.
“Se temos uma quantia de dinheiro que está a ser investido de forma muito, muito conservadora, há melhores maneiras de aplicar o dinheiro, criar mais riqueza para o país e investirmos nós mesmos. No início, terá que haver investimento público e só depois podemos atrair os outros para Timor-Leste. Há muita coisa que tem de se fazer”, sustentou ontem a ministra das Finanças, chamada a plenário, como os seus colegas de Executivo, para responder às questões dos deputados. Mais: “É um facto que temos milhares de pessoas que precisam de trabalho. E temos uma infra-estrutura que precisa de ser feita. São coisas muito básicas. Sem isto, como pode haver desenvolvimento? Como podemos atrair os investidores se não temos condições mínimas?”. E, fez notar ainda Emília Pires, “a mentalidade não era de os serviços colaborarem entre si e agora é muito difícil, por exemplo, conciliar os dados do Tesouro com os do Aprovisionamento”.
De resto, no primeiro de três dias de debate sobre o Programa de Governo, o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, declarou que “este governo rejeita a filosofia de um País pobre e um povo na miséria orgulhosos de possuir muito dinheiro nos bancos dos países ricos”.
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