sábado, 8 de setembro de 2007

“Portugal dá apoio de 80 milhões de dólares a Timor-Leste”

O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste, Zacarias Albano da Costa, afirmou que Portugal deu um apoio de 80 milhões de dólares para Timor-Leste, no âmbito de projectos de desenvolvimento nas áreas da educação, justiça e irrigação.

Em declarações após a assinatura do acordo com o Embaixador de Portugal em Timor-Leste, João Ramos Pinto, na semana passada, no Palácio do Governo (Díli), Zacarias afirmou que este acordo é importante porque o orçamento de apoio de Portugal para Timor-Leste é destinado ao desenvolvimento de áreas importantes, como Educação, Justiça e Capacitação. São as áreas importantes a desenvolver com o orçamento no valor de 60 milhões de euros, equivalentes a 80 milhões de dólares.

«Assinámos o acordo e dei garantias ao Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal de usar bem o orçamento, porque este orçamento trará mudanças para Timor-Leste. É o primeiro acordo assinado com Portugal e com o Japão e eu próprio assinei um acordo para a reabilitação do projecto de irrigação em Maliana. Com um orçamento no valor de 6,5 milhões de dólares, assinámos ontem dois acordos para a construção da nossa Embaixada em Camberra e, em troca, a Austrália poderá também por sua vez construir a sua Embaixada em Timor-Leste», explicou Zacarias.

O outro acordo respeita a projectos de água e saneamento nas áreas rurais em Timor-Leste.

«Podemos ver que a cooperação com a Austrália todos os anos é por volta de 70 milhões de dólares.

Outros acordos foram assinados com os Governos Australiano, Português e Japonês. O importante é, em primeiro lugar, traduzir a vontade de continuar a cooperação de outros países com Timor-Leste e dar confiança ao novo Governo para implementar estes projectos. E assim poderá fazer reformas e mudanças em Timor-Leste. Não se trata só de assinar acordos, o Governo vai utilizar o orçamento para que o próprio povo possa sentir mudanças», salientou Zacarias da Costa.

Acrescentou que alguns acordos que poderão ser implementados de imediato são acordos assinados há muito tempo. Como a continuação dos apoios na área de justiça, garantidos por Portugal já desde antes. Neste momento, «é necessário um acordo para a continuação do apoio a fim de reforçar as áreas de que necessitamos», concluiu. JNSemanário.

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