domingo, 16 de setembro de 2007

Governo de Xanana sob fogo cerrado


Governo de Xanana sob fogo cerrado


O Parlamento de Timor-Leste aprovou ontem um voto de confiança ao Governo e chumbou uma moção de rejeição apresentada pela Fretilin e apoiada pela coligação KOTA-PPT.

A reacção do secretário-geral da Fretilin não se fez esperar. "O Governo não tem legitimidade", afirmou Mari Alkatiri, acrescentando que "o primeiro-ministro de facto só tem 24% dos votos" e reiterando que o Executivo de Xanana Gusmão "não dura mais de dois anos".

Confrontado com as declarações de Mari Alkatiri, Xanana Gusmão disse que dois anos não era mau porque o líder da Fretilin lhe dissera "que não duraria uma semana". Quanto ao Orçamento transitório até ao final de 2007, tem um valor indicativo de cerca de 79,2 milhões de euros.

A partir de 2008, segundo o primeiro-ministro, "será um Orçamento no qual serão introduzidas as coisas que a Oposição disse que faltavam neste e sobre as quais tem razão".

"Estamos a andar no bom caminho, no sentido de aceitarmos que a democracia é assim e que as boas propostas são aceites, partam de quem partirem", comentou Xanana Gusmão, dizendo-se "satisfeito porque Timor tem uma Oposição forte que vai fiscalizar bem o Governo".

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