terça-feira, 29 de janeiro de 2008

GNR: Portugal tem «disponibilidade» para continuar em Timor

O ministro da Administração Interna reiterou na segunda-feira que a missão da GNR em Timor-Leste, no quadro das Nações Unidas, prosseguirá até ao fim do ano, embora Portugal tenha «disponibilidade de princípio» para continuar no território.

«Até ao fim do ano, a Guarda Nacional Republicana continuará a assegurar a sua presença. Depois disso, será feita uma avaliação da continuidade da sua missão», integrada na intervenção das Nações Unidas, afirmou Rui Pereira aos jornalistas, no Aeroporto Militar de Figo Maduro, em Lisboa, momentos antes da partida para Timor de 128 militares do quinto contigente do subagrupamento BRAVO da GNR.

«Mas existe uma disponibilidade de princípio de Portugal para continuar a colaborar com o povo amigo de Timor-Leste», ressalvou.

O quinto contigente, que inclui sete mulheres, partiu num avião comercial português com destino a Díli, a capital de Timor-Leste, às 00:45 de terça-feira. O agrupamento permanecerá seis meses no território timorense, rendendo os 140 militares que regressam a Portugal na madrugada de quarta-feira.

Pela primeira vez, mulheres da GNR participam numa missão em Timor-Leste. Os 128 militares vão juntar-se a outros 12, incluindo o comandante do contigente, que já se encontram no país.

Integrado na missão estabelecida pelas Nações Unidas para Timor-Leste (UNMIT), o subagrupamento BRAVO da GNR tem como objectivo assegurar a restauração da paz, a manutenção da ordem pública e apoiar a reconstituição, formação e treino da Polícia Nacional de Timor-Leste.

O quinto contigente ficará instalado, à semelhança dos anteriores, no quartel de Díli, cujas instalações foram recentemente melhoradas para acolher mulheres.

A média de idades dos militares ronda os 30 anos, sendo que alguns são repetentes em missões em Timor-Leste ou noutros territórios.

Desde Abril de 2006, altura em que a instabilidade e a violência se adensaram em Timor-Leste, que a GNR participa em missões no território.

A partir de Agosto do mesmo ano, a sua intervenção passou a estar integrada na UNMIT.

No total, já estiveram em Timor-Leste mais de 500 militares da GNR.

Diário Digital / Lusa

29-01-2008

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