No Planalto, Lula ressaltou que Brasil pode ajudar o país no estabelecimento de estrutura de justiça militar
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, 30, em almoço ao presidente do Timor Leste, José Ramos Horta, no Itamaraty, que o governo brasileiro quer ajudar o país asiático a resolver problemas de segurança e defesa. Em discurso, Lula ressaltou que o Brasil pode ajudar o Timor Leste no estabelecimento de estrutura de justiça militar e na ampliação de um programa bilateral de cooperação militar.
Lula lembrou do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, morto no Iraque, que teve participação nas negociações para o processo de independência do Timor e avaliou que o país de língua portuguesa está em pleno processo de consolidação democrática.
No ano passado, o Timor Leste realizou as primeiras eleições parlamentares e presidenciais, desde que se tornou independente. Lula também ressaltou que o governo brasileiro pretende renovar até 2010 um programa de cooperação educacional no Timor. Atualmente 50 professores brasileiros auxiliam docentes daquele país no ensino da língua portuguesa.
Já o presidente do Timor Leste ressaltou em seu discurso que o país dele quer romper o ciclo de vingança, referindo-se ao período em que o Timor Leste foi dependente da Indonésia. "Não queremos alimentar novos ciclos de violência", disse. Ramos Horta ainda lembrou o governo do ditador Suharto, na Indonésia, acusado de reprimir e matar lideranças timorenses e morto recentemente, por motivo e doença. "O povo timorense sabe perdoar quem muito o feriu. Hoje buscamos o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza", disse .
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