O Presidente da República timorense, José Ramos-Horta, aproveitou a visita de John Howard para pedir ao Governo de Camberra a permanência das ISF em Timor-Leste «até ao final de 2008», com uma revisão das forças estacionadas no país no final de 2007.
As Forças de Defesa Australianas (ADF) têm cerca de 1.100 militares de diferentes ramos em Timor-Leste, actuando em conjunto com o contingente de cerca de 150 soldados da Nova Zelândia, além de elementos da Polícia Federal integrados na missão das Nações Unidas (UNMIT).
As ISF não estão sob comando das Nações Unidas.
No encontro de cerca de meia hora entre John Howard e José Ramos-Horta, «abordou-se algumas questões relacionadas com segurança», declarou à imprensa o primeiro-ministro australiano.
Na reunião esteve presente o primeiro-ministro e ministro da Defesa timorense, Estanislau da Silva, e o chefe do Estado-Maior das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.
«Não se discutiu o futuro das forças armadas timorenses», declarou à Lusa um dos participantes na reunião.
Em Junho, a divulgação do relatório sobre o futuro das F-FDTL provocou a indignação do chefe da diplomacia australiana, Alexander Downer, e uma troca azeda de declarações entre Camberra e Díli.
«Eu partilho várias opiniões do meu ministro dos Negócios Estrangeiros, incluindo essa», respondeu John Howard quando questionado pela agência Lusa se concorda com a reacção provocada pelo relatório «Defesa 20/20».
John Howard sublinhou a «afeição, interesse e apoio do Governo da Austrália por este país, que ocupa um lugar especial no coração de muitos australianos».
O primeiro-ministro australiano manifestou-se «orgulhoso do papel que [Camberra] desempenhou, a convite do Governo timorense, na ajuda a estabilizar a situação».
«Não viramos as costas ao povo de Timor-Leste, mas compreenderão que o objectivo é sempre a autosuficiência e capacidade» do país, notou John Howard, acrescentando que as ISF têm como objectivo «o dia em que a presença de forças e polícias estrangeiros não será necessária».
«Não ficamos indefinidamente. Não é esse o nosso objectivo», explicou John Howard.
Depois do Palácio das Cinzas, John Howard e a sua mulher almoçaram no heliporto de Díli, base dos meios aéreos das ISF, onde as tropas australianas e neozelandesas comemoraram os 68 anos do primeiro-ministro.
John Howard dirigiu-se às tropas do seu país e aos «kiwis» neozelandeses no hangar dos helicópteros Huey e Black Hawk, recebido pelo comandante das ADF, marechal Angus Houston, e pelo comandante das ISF, brigadeiro-general Mal Rerden.
John Howard regressou a Darwin, Austrália, ao princípio da tarde. Amanhã, o primeiro-ministro estará em Bali, Indonésia, com o Presidente Susilo Bambang Yudhoyono.
Diário Digital / Lusa
26-07-2007 9:28:58
9 comentários:
Parabens PM.
Bases, petróleo e gás são a base para a afeição e interesses dos Australianos. Apenas.
Ao anonimyo de 26 de Julho de 2007 22:22
E o que tu ofereces?
Tudo existe conforme um contrato com o Governo, nao acha?
foto tirada no Aeroporto de Dili, dia 26 de JULHO 2007 visita e aniverssario do PM John Howard.
Manufahi
Ao menos pagaram alguma coisinha aos participantes timorenses no evento? Que lástima!
Pergunta ao Alkatiri eo seu governo que andou a mamar todo o dinheiro de Timor.
Palerma, ainda hás-de beijar o chão que o Alkatiri pisa!
Vai mandar alguem me torturar?
Ja me torturou esses cinco anos todos nao chega?
Ele ainda vai lamber os retretes de becora. Nao tARDA. tALVEZ CONTIGO.
Os palermas sao os que ainda continuam a beijar os pes do Alkatiri como estas a fazer. Olha que nem a mulher nem a amante AB a quer mais, sabia?
VIVA PUN E UNDERTIM, ESTES VAO FAZER DIFERNCA.
Estes tristes que andam às ordens dos bispos? Não me façam rir!
E descansem que a malta da Fretilin está unida, é disciplinada e competente e nunca precisou nem de ameaçar e muito menos de torturar fosse quem fosse. A malta da Fretilin é humilde mas a única que anda com os olhinhos abertos e que sabe que é com trabalho e não com gabarolices que se constrói um país.
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