segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Ramos-Horta propõe Durão Barroso para Prémio Nobel da Paz 2008


25-11-07

Presidente da Comissão Europeia anuncia ajuda de 63 milhões de euros

José Ramos-Horta disse ontem, em Díli, que vai propor José Manuel Durão Barroso e a União Europeia para o Prémio Nobel da Paz 2008. O anúncio foi feito durante a cerimónia de transferência para a Comissão Europeia da Casa da Europa, edifício histórico no centro da capital timorense. Aí funcionará uma delegação da Comissão Europeia, chefiada por um diplomata espanhol, a partir de Janeiro de 2008, revelou Barroso, que efectuou uma visita de menos de 24 horas a Timor-Leste.

"A construção da UE enquanto instituição multinacional, multiétnica e pluralista, democrática e solidária, não tem paralelo na história", justificou o Presidente de Timor-Leste. Ramos-Horta acrescentou que, "em particular" Durão Barroso merece a distinção do Nobel "pelo seu papel central na dinamização de uma Europa mais sensível aos problemas e aspirações dos povos mais pobres".

No mesmo dia, no Parlamento de Díli, o presidente da Comissão Europeia anunciou um novo pacote de ajuda ao desenvolvimento de Timor, no montante de 63 milhões de euros.

"Continuaremos a apoiar o desenvolvimento rural, a saúde e também o reforço institucional do Parlamento e do poder judicial", disse, perante os deputados e ministros.

Durão Barroso salientou, na ocasião, a importância da reforma da segurança em Timor, da criação de emprego, do relançamento da economia e da resolução urgente do problema dos deslocados da crise de 2006. Defendeu ainda um Parlamento forte: "Um Parlamento que actue como oposição construtiva é do interesse de todo o país", sublinhou.

Durante a sua visita a Díli, Barroso manteve encontros com o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o ex--primeiro-ministro e líder da Fretilin, Mari Alkatiri. LUSA

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