quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Timor Leste: Estátua de João Paulo II chega a Timor Leste

Rádio Vaticano

A estátua de João Paulo II, de autoria do escultor português, Alves André, vai embarcar, na próxima sexta-feira, para Timor-Leste, onde será inaugurada no dia 12 de outubro, mesmo dia em que, em 1989, o falecido pontífice celebrou a santa missa em solo timorense.

Durante a apresentação da obra, nesta terça-feira, em Porto de Leixões, o administrador apostólico emérito de Díli, Dom Carlos Filipe Ximenes Belo, Prêmio Nobel da Paz-1996, manifestou sua alegria pela chegada da estátua, e se declarou esperançoso em relação ao futuro de Timor. "Espero que a presença dessa estátua de João Paulo II em nosso território abençoe o povo timorense. Apesar de todas as dificuldades, acredito na paz. Devemos todos dar as mãos, para a reconstrução do país" _ afirmou o Nobel da Paz.

A instabilidade voltou a Timor-Leste, depois que o presidente José Ramos Horta nomeou Xanana Gusmão como primeiro-ministro, decisão que encontrou a oposição da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN).


Estátua de João Paulo II em Timor Leste


Fátima Missionária

Alves André é o autor da estátua do Papa João Paulo II que no dia 25 de Julho será enviada para Timor depois de abençoada .
Tem 6,5 metros de altura, 4,3 de largura e pesa 12,5 toneladas. A imponente obra, em bronze do Papa João Paulo II já tem destino traçado: Tacitolo, a oito quilômetros de Díli, em Timor. O trabalho é da autoria de Alves André, escultor português, que aceitou o desafio lançado pelo Governo da República Democrática de Timor-Leste.

O objetivo de Alves André foi criar uma figura mais próxima das pessoas, e menos institucional. A estátua «excessivamente volumosa» é, assim, representativa "um homem cheio que se demarcou no seu tempo". "Foi o Papa mais preocupado com as questões da humanidade", aponta o escultor.

Na quarta-feira, 25 de Julho, a obra será benzida pelo bispo timorense Ximenes Belo, Prêmio Nobel da Paz, em uma cerimônia que contará com a presença do bispo do Porto(Portugal ), Manuel Clemente. A estátua segue depois, por via marítima, para Timor.




1 comentário:

Anónimo disse...

Para chegar a PM Xanana usou o Horta e mentiras, para chegar a PR o Horta usou o Xanana e mentiras. Os dois e as suas mentiras tinham o objectivo de difamar a Fretilin, as suas realizações, os seus governantes, a sua direcção e particularmente o seu Secretário-Geral e PM, Mari Alkatiri. Pela simples razão de que a Fretilin era a única força organizada que nunca permitiria que continuasse a ocupação do país com tropas e governantes estrangeiros, condição indispensável para que o deal do Timor Gap prosseguisse. Lembro que foi a essa negociata que os então MNE da Indonésia e Austrália – Ali Alatas e Gareth Evans - celebraram com champanhe no avião que sobrevoava o Mar de Timor.

No ano passado não olharam a meios e serviram-se da violência para desencadearem o primeiro golpe, o militar, e deitaram mãos às mentiras mais ignóbeis para desencadearem o segundo golpe, o legal. No golpe militar usaram-se do Alfredo, Railos, Gastão Salsinha, Tara, Tilman e outros amigalhaços do Xanana do tempo da resistência. No golpe legal usam-se particularmente do Procurador-Geral, o Longuinhos Monteiro e do Paulo Martins, ex-comandante da PNTL.

Contudo ambos os golpes militar e legal saíram xoxos e nenhum deles foi conclusivo. Deitaram então mão ao golpe “democrático”, subvertendo sem qualquer escrúpulos a Constituição e a mais básica das regras da democracia – isto é, quem ganha, forma governo,

Mas a continuação das bravatas do Xanana por um lado (“ainda não é tempo de falar com a Fretilin”), o pessimismo do Horta (“Não aprendemos nada do passado e continuamos a cometer os mesmos erros”) e a aflição de ambos para a continuação de tropas, polícias e conselheiros internacionais (que chegou à importação do ex-premier de Victória) revelam o receio de que também este golpe sai frustrado.

E vai também sair frustrado este terceiro , Não é só a Fretilin que não reconhece este governo. São muitíssimos dos 76% do eleitorado que não só não escolheu para encabeçar o governo, o Xanana, como até se sente enojado por ter um PM assessoreado por um ex-premier Australiano. É que foram 78% os Timorenses que correndo risco de vida há oito anos votaram pela independência do seu país.