quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Timor-Leste: Alkatiri despedido por Xanana quer ser Primeiro Ministro


Associated Press

August 1, 2007 Wednesday 9:22 AM GMT

East Timor's ousted prime minister wants his job back
By GUIDO GOULART, Associated Press Writer

DILI East Timor

Ousted Prime Minister Mari Alkatiri announced Wednesday that he was running for his old job, a move likely to increase tensions in East Timor as its divided political elite haggle over the makeup of the new government.

The tiny nation has been in political limbo since clashes between security forces spiraled into gang warfare one year ago, leaving dozens dead and sending 150,000 fleeing their homes before the young government collapsed.

Parliamentary elections in June failed to produce a clear winner and, with rival parties unable to agree on who should govern, President Jose Ramos-Horta threatened to make a unilateral decision on Friday, as is his constitutional right.

There are fears that the selection of prime minister and other top government posts could spark fresh violence, and the announcement by Alkatiri, who was ousted at the height of last year's unrest, added to tensions.

After earlier claiming he did not want to be prime minister, Alkatiri said Wednesday he would be the candidate for his former ruling Fretilin party, which won the parliamentary polls but without the majority needed to govern alone.

A coalition of parties headed by former president Xanana Gusmao commands more seats, and says it should head the next government.

"I am ready to come back," said Alkatiri, who has many enemies within the ruling elite. "If a person like Xanana Gusmao is ready to be prime minister ... why not a person like me?

"As president, he failed to guarantee national unity and national reconciliation."

East Timor, which broke free from decades of often brutal Indonesian rule in 1999 following a U.N.-sponsored ballot, is facing major security, humanitarian and economic challenges just five years after it officially became Asia's newest state.

Unemployment in the nation of fewer than 1 million people hovers at 50 percent, gang battles continue to break out in the capital, and aid agencies have warned that a fifth of the population is threatened by food shortages after crop failures.

The lingering political deadlock has added to people's worries.

Ramos-Horta has repeatedly called for a unity government.

He has threatened several times to name the new leadership himself, only to push back the deadline at the last minute. He did so again Wednesday, saying that after daylong talks with rival parties, he felt it necessary to give them more time.

"They want to talk to each other. They want to ... find an alternative, a solution that can ensure peace and stability in the country," he said. "I cannot close the door when the disputing parties want dialogue."

9 comentários:

Anónimo disse...

O homem quer ser PM?

Afinal so tem ele na Fretilin?

Nao admira Fretilin esta cada vez mais pequeno. COm alkatiri como PM, vai ser o fim da FFretilin.

Ainda bem que temos um PR que e' Nobel de Paz.

PR sabe que a Constituicao quer uma "maioria Parlamentar."

Anónimo disse...

Timor: Mário Carrascalão afasta-se de um governo da AMP
O presidente do Partido Social Democrata (PSD) de Timor-Leste, Mário Viegas Carrascalão, anunciou hoje que decidiu afastar-se de um possível governo formado pela Aliança para Maioria Parlamentar (AMP), de que o seu partido faz parte.

Na mesma conferência de imprensa, o presidente do PSD e outros líderes da AMP declararam que os quatro maiores partidos da oposição timorense rejeitam a proposta da Fretilin para um governo com primeiro-ministro independente.

«O problema não é com a Aliança, é com alguns partidos, sobretudo a Fretilin, que tem usado o meu nome para atrasar uma solução» do impasse político, explicou o presidente do PSD.

«O PSD mantém-se dentro da AMP e mantém os seus candidatos a integrar o governo da Aliança, mas sem Mário Carrascalão», afirmou o ex-governador timorense durante a ocupação indonésia.

Diário Digital / Lusa

02-08-2007 8:55:00

Anónimo disse...

Comentários ao artigo da AP – O primeiro-ministro derrubado de Timor-Leste quer o seu cargo de volta

Contactámos o Dr Alkatiri acerca do artigo junto em baixo. Ele nega ter feito as afirmações citadas no artigo da AP.

Ele disse publicamente em várias ocasiões que não quer ser PM e não se nomeará a si próprio candidato para o cargo de PM. Disse à Comissão Política Nacional da FRETILIN que não quer ser PM tão recentemente quanto no fim-de-semana (por favor veja o comunicado de imprensa enviado para a lista do ETAN no Domingo, 29 de Julho).

Cumprimentos

FRETILIN Media

Anónimo disse...

Comunicado de Imprensa - FRETILIN PROPÕE ANICETO GUTERRES LOPES PARA O CARGO DE PRESIDENTE DO PARLAMENTO NACIONAL

COMUNICADO DE IMPRENSA

Sábado, 29 de Julho de 2007

A Comisão Política Nacional, órgão político-executivo do Comité Central da FRETILIN, em reunião realizada hoje em Dili, decidiu por unanimidade propôr para o cargo de Presidente do Parlamento Nacional, o deputado eleito da FRETILIN, o jurista Aniceto Guterres Lopes, tendo em conta o seu envolvimento na luta de libertação nacional e consistência na defesa intransigente dos direitos humanos assim como as suas qualidades em termos de clareza de princípios, integridade e capacidade de liderança.

Aniceto Guterres é membro do Conselho de Estado desde 2005, foi Presidente da Comissão de Acolhimento , Verdade e Reconciliação de 2002 -2005 e co-fundador e director do ONG Yayasan HAK(2002-2003). De 2000 a 2001, foi membro do Conselho Nacional , órgão consultivo da UNTAET. Fundou em 2000, a Associação dos Juristas de Timor-Leste. De 1992 a 1996, foi Secretário da ETADEP, uma organização não governamental dedicada ao desenvolvimento comunitário em Timor-Leste.

Foi membro activo da RENETIL, uma organização estudantil de apoio a Resistência durante o período da ocupação indonésia.

Em 2003, foi galardoado pelo Presidente das Filipinas com o prémio Maqsaysay atribuído a líderes emergentes.

Em reconhecimento das suas qualidades e dedicação ao partido, foi eleito pelo Congresso do partido FRETILIN , realizado em Maio de 2006, para membro da Comissão Nacional da Jurisdição.

Na reunião da Comissão Política Nacional da FRETILIN, foi ainda discutida a questão da formação do IV Governo Constitucional, tendo sido realçada que em termos constitucionais, o Presidente da República deverá convidar a FRETILIN por ter sido o partido mais votado nas eleições de 30 de Junho de 2007.

Entretanto, relativamente à formação do governo, o Secretário Geral da FRETILIN, Dr. Mari Alkatiri, insistiu junto da CPN que não se candidatará ao cargo de Primeiro-Mnistro da RDTL, devendo a mesma propôr um outro candidato, quando a FRETILIN receber convite do Presidente da República.

Participaram também nessa reunião os deputados eleitos da FRETILIN.

Para mais informações, contacte com:
- Arsénio Bano , Vice-Presidente da FRETILIN, membro da CPN e deputado eleito, tel. 7339416
- José Teixeira, deputado eleito, tel. 728 7080

Anónimo disse...

Estes caciques que falam em nome dos deputados da oposição dos partidos que perderam e ficaram em 2º, 3º e 4º lugares fazem lembrar o então auto-denominado porta-voz dos peticionários o Gastão Salsinha que durante a crise do ano passado passou a vida a inventar pretextos para não se entender com o comando das F-FDTL e assim ter capital de queixa para os distúrbios que fizeram e que a Comissão dos Notáveis acabou por negar razões.

E os deputados desses partidos que perderam as eleições e ficaram em 2º, 3º e 4º lugares parecem carneiros a seguir os pastores e a enfiarem-se num buraco porque como são carneiros não pensam por cabeça própria e vão atrás dos outros, ceguinhos e burros como só os carneiros podem ser às vezes.

Esses caciques-pastores estão-se marimbando para a sorte dos carneiros em geral e dos seus em particular; apenas os faz mover os seus interesses mesquinhos, as suas ambições; o seu sectarismo, o seu espírito de vingança e apenas se querem desforrar agora do povo que não lhes deu a vitória.

Estes caciques-pastores mafiosos são muito perigosos pois querem vingar-se do povo por o povo não ter votado neles. Há que lhes travar o passo e mandá-los bugiar.

E é a altura de os carneiros que agora estão a seguir estes caciques-pastores mafiosos abrirem os olhos e não se enfiarem no buraco aonde esses caciques-pastores - Xanana, Amaral, Carrascalão e Lasama - os querem enterrar. É bom que vejam o que aconteceu aos peticionários que seguiram cegamente o Gastão Salsinha e que ficaram no desemprego enquanto o Paulo Martins e outros manipuladores são hoje deputados.

Anónimo disse...

Os que no ano passado aldrabaram os peticionários e os polícias e os usaram como carne para canhão para derrubar o Alkatiri e assaltar a casa do Comandante das F-FDTL, deixaram-nos cair e eles foram para o desemprego, enquanto alguns dos manipuladores abrigaram-se por detrás do Xanana e do Horta e são hoje deputados.

É muito nobre a tarefa dos deputados se a desempenharem para levar ao Parlamento as preocupações da população que os elegeu. Mas não é esse o entendimento de alguns dos manipuladores de militares e polícias e que foram eleitos para o Parlamento. O entendimento desses manipuladores é usarem o Parlamento para continuar a perseguir a Fretilin e os seus líderes e imporem a sua ditadura sectária e anti-nacional.

Há gente a quem o ódio contra a Fretilin os cega. Apenas têm um remédio – curem-se! - porque as obsessões são doenças que se forem tratadas a tempo têm cura.

A crise que esse manipuladores provocou no ano passado levou à morte de dezenas de Timorenses, à destruição de milhares de casas e a quase 200 mil deslocados havendo ainda mais de 100 mil. E trouxe muita dor e muito sofrimento e prejuízos incalculáveis à nação.

Anónimo disse...

De facto os deslocados, as casas queimadas e as pilhagens nunca preocuparam nem o Horta nem o Xanana no ano passado, aliás foram as armas que então usaram para derrubar o PM que até tinha a maioria absoluta.

Está de facto difícil consumarem o golpe do ano passado até ao fim. A população quando deu a maioria à Fretilin mostrou-lhes que não queriam o afastamento da Fretilin do poder e eles não querem acatar a vontade da população.

Eles - Horta e Xanana - sabem que a Fretilin nunca alinharia nos esquemas deles de entregarem as riquezas de Timor aos estrangeiros.

Está na altura de se respeitar a vontade da população que deu a vitória nas urnas à Fretilin. Está na altura de respeitarem a decisão da Fretilin sobre a formação do governo.

Anónimo disse...

De facto os deslocados, as casas queimadas e as pilhagens TUDO CULPA DA FRETILIN E GOVERNO LIDERADO PELO ALKATIRI. NAO

NAO SE LEMBRA?

VA A PRISAO DE BECORA E PERGUNTE AO VICE PRESIDENTE DA FRETILIN QUE ESATA A SERVIR UMA PENA DE 7.5 ANOS POR CRIMES CONTRA OS TIMORENSES E A HUMANIDADE.

Anónimo disse...

Ainda bem que a Fretilin se mantém fiel aos seus princípios de defesa da soberania e da independência nacional. Porque se não se tivesse mantido ao longo dos 34 duríssimos anos da ocupação indonésia fiel ao seu princípio "Mate ka Moris, Ukun rasik a'an" (literalmente: Morto ou Vivo, Independência) e se também a sua liderança não estivesse consciente do risco de os militares Indonésios comprarem o movimento de independência Timorense durante o período da autonomia – que em 1993 Ramos Horta e Xanana Gusmão propuseram à comunidade internacional, à revelia da resistência e dos activistas – nunca Timor-Leste a teria alcançado.

E é esta independência e soberania que a Fretilin continua com persistência e paixão a defender hoje, pois continua ameaçada e frágil naquela tão bonita meia-ilha do Sudeste Asiático rodeada de vizinhos sem escrúpulos e gananciosos.