segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Timor Leste: Security Reform Key To Timor-Leste Stability


Monday, 20 August 2007, 11:30 am
Press Release: United Nations
Security Sector Reform Key To Bringing Stability To Timor-leste, UN Says

The United Nations peacekeeping mission helping Timor-Leste recover from fighting last year that drove 15 per cent of the population from their homes has called for improved relations between the police and army, a strengthened legal framework, increased capacity and enhanced civil oversight as part of overall security sector reform.

"The strengthening of the army and police will be crucial to the development of Timor-Leste as a modernizing State and the United Nations will assist the Government in achieving a security sector that is efficient, effective and accountable," Secretary-General Ban Ki-moon's Special Representative Atul Khare said at a meeting this week with leaders of the small South-East Asian country that the UN helped shepherd to independence from Indonesia in 2002.

At the meeting attended by leaders of the national military and police, President José Ramos-Horta and the Prime Minister Xanana Gusmão both gave opening addresses welcoming UN assistance in addressing the challenges facing the security sector.

Participants agreed that civil society should have a larger role in the reform process.

Mr. Khare, who heads the UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT) said he agreed with both the President and Prime Minister about the need to look at the road traveled to avoid pitfalls in the future.

He also pledged UNMIT's continued help for the Timorese people and authorities in bolstering the security sector.

The mission enhanced its peacekeeping and policing roles after violence attributed to differences between eastern and western regions broke out in April and May last year, killing at least 37 people and forcing 155,000 others to flee their homes.

The country has been beset by renewed unrest this month following the appointment of a new Government after elections in June failed to produce a single outright winner. There have been numerous arson and rock throwing in which nearly 400 houses were burned or damaged, at least 4,000 people driven from their homes, a UN convoy attacked and more than a score of UN vehicles damaged.


ENDS

2 comentários:

Anónimo disse...

Claro que entre todos os partidos e alianças de partidos que disputaram as eleições a Fretilin é o mais votado.

Obviamente que o convite do PR para formar Governo deve ser endereçado à Fretilin e apenas à Fretilin. Precisamente por ter sido o mais votado na disputa eleitoral. É sempre o mais votado que leva a taça, neste caso a taça é o convite para a formação do governo.

Imaginem só como agiria um júri que fosse confrontado com esta situação: no fim de um concurso de lançamento de peso e estando já no pódio, os segundos e terceiros expulsam o primeiro com o argumento de que somando as suas distâncias atiraram o peso mais longe do que o primeiro. Obviamente que nenhum júri honesto permitiria que o primeiro fosse espoliado da sua taça.

É isso que o PR Horta tem de fazer, emendar a mão, dar a taça à Fretilin e expulsar os usurpadores do pódio.

Só assim, com a reposição das regras, pode voltar a ordem ao concurso e a estabilidade ao desporto.

Anónimo disse...

Tropas Australianas provocam mais desassossego em Timor-Leste

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN

Comunicado de Imprensa
20 Agosto 2007

Tropas Australianas em Timor-Leste inflamaram uma situação já volátil ao arrancarem bandeiras da FRETILIN e limparem as costas com elas, disse hoje o Vice-Presidente da FRETILIN e deputado Arsénio Bano.

"O deitarem para o chão as bandeiras da FRETILIN é mais outra demonstração da natureza parcial da intervenção militar do governo de Howard em Timor Leste," disse Bano .

Disse que os incidentes ocorreram na parte leste do país em 18 de Agosto, em dois locais diferentes – Suco (região administrativa) Walili na estrada entre Baucau e Viqueque e na aldeia de Alala no distrito de Viqueque – onde os residentes tinham erguido a bandeira da FRETILIN em protesto contra o governo inconstitucional de José Alexandre Gusmão.

"Em Walili dois veículos militares Australianos cheios de soldados rasgaram uma bandeira da FRETILIN que tinha estado erguida na beira da estrada, limparam com ela as costas e continuaram caminho com a bandeira. A bandeira roubada foi devolvida mais tarde nesse dia por um capitão das forças armadas Australianas.

"Na aldeia Alala as tropas Australianas tentarem arrancar da corda uma bandeira da FRETILIN e depois passaram por cima dela .

"Condenamos estas acções extremamente provocatórias que têm inflamado uma situação já volátil. A bandeira da FRETILIN tem um enorme valor simbólico e emocional para o povo de Timor-Leste que vai para além dos membros e apoiantes da FRETILIN.

"Dezenas de milhares de pessoas morreram a lutar sob esta bandeira durante a luta pela independência, incluindo membros das famílias das pessoas que testemunharam quando a deitaram para o chão no Sábado .

"Os soldados Australianos insultaram os nossos mártires e toda a nação Timorense. A sua insensibilidade cultural e arrogância tipificam as operações militares Australianas na região do Pacífico."

Bano disse que os incidentes não podiam ser desculpados como acções de soldados individuais mal orientados.

"Os soldados seguem os exemplos dos seus oficiais e entendem os objectivos verdadeiros da intervenção parcial do governo de Howard em Timor-Leste, que teve um objectivo principal – a remoção do governo democráticamente eleito da FRETILIN e a sua substituição com o governo ilegítimo de José Alexandre Gusmão."

Por mais informação, por favor contacte:

Arsenio Bano (+670) 733 9416, FRETILIN Media (+670) 733 5060 ou

fretilin.media@gmail.com